sexta-feira, 19 abril 2024

Preso outro acusado no caso do ex-secretário em Paulínia

Policiais do SIG (Setor Investigações Gerais) de Cosmópolis prenderam ontem o soldador e responsável por cooperativas de trabalhadores, Adriano Luiz de França, 34 anos, que estava na condição de procurado pela Justiça por suspeitas de participação em irregularidades na contratação de funcionários em empresas terceirizadas que prestam serviços na Replan (Refinaria do Planalto Paulista), em Paulínia.

Na mesma investigação o então secretário de Desenvolvimento Econômico de Paulínia, Elizaman de Jesus Lopes, o “Carioca”, já tinha sido preso na quarta-feira, conforme informou ontem o TODODIA. Carioca foi exonerado do cargo na prefeitura logo após a prisão.

Segundo a Polícia Civil e o MP (Ministério Público) de Paulínia, Lopes e França são investigados por denúncias de participação em um esquema de coação contra empresas terceirizadas, prestadoras de serviços na Replan, que estariam sendo ameaçadas para contratar trabalhadores de Paulínia e Cosmópolis que estivessem filiados a cooperativas dirigidas por França.

Ao ser preso ontem, o soldador negou ter cometido irregularidade e disse que provará sua inocência. Pouco antes da prisão, por meio de redes sociais, França fez uma postagem dizendo que ele e Lopes – que já estava preso – estavam sendo “injustiçados” e que ele se apresentaria na Polícia acompanhado de advogado. No vídeo, ele pede mobilização de associados da cooperativa em defesa dele e do ex-secretário de Desenvolvimento de Paulínia.

No MP, eles estão sendo investigadas em dois processos, que agora correm em segredo de Justiça. Segundo a Promotoria, relatos nos autos das investigações dão conta de que França e o ex-secretário “estariam impedindo trabalhadores de adentrar na Replan, a fim de realizar protestos em frente à Refinaria de Paulínia, a pretexto de obrigar a realização de contratação de pessoas por ele (França) indicadas, em especial, moradores de Paulínia”, valendo-se da influência de “Carioca” como secretário da prefeitura.

Além dos dois investigados, outras pessoas estariam envolvidas no suposto esquema.

 

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