A enfermeira aposentada, Dulce Rosa Clementino da Costa, 81 anos, foi encontrada morta, com pés e mãos amarrados, sobre a cama, na casa onde ela morava sozinha, na avenida Cândido Portinari, no bairro Antônio Zanaga, em Americana. O corpo foi encontrado, hoje (12) pela manhã, pela empregada de vítima, que chegava para mais um dia de trabalho e estranhou que o cadeado não estava no portão, como de costume, entrou na casa, viu o imóvel totalmente revirado e encontrou o corpo da patroa.
A Polícia Civil de Americana investiga o caso como latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez que ao menos a bolsa de Dulce, onde estaria certa quantia em dinheiro, além de cartões de bancos e documentos, não foi encontrada na casa. A Polícia recebeu a informação de que a família é de São Paulo e que o namorado dela, de 82 anos, lhe teria feito companhia até por volta das 17h30 da quinta-feira (11). Peritos do IC (Instituto de Criminalística) e equipes de policiais civis, entre os quais dois delegados, que estiveram no local do crime, não encontraram sinais externos de violência no corpo da vítima, além dos provocados pelos fios, que amarravam a vítima. São aguardados exames necroscópicos realizados no IML (Instituto Médico Legal) de Americana, mas não se descarta que a idosa tenha sofrido mal súbito durante a possível ação de ladrões.
O cadeado, que não estava no portão, foi encontrado dentro da casa, o que a Polícia acreditar que desconhecidos invadiram o imóvel antes de a vítima tomar a providência de trancar o portão. A Polícia apreendeu alguns objetos, tais como o próprio cadeado e dois telefones, um deles celular, para serem examinados pelos peritos, que podem obter informações que interessem para as investigações. Outras providências como busca de possíveis imagens de câmeras de segurança, que possam apontar situações suspeitas relacionadas ao o que aconteceu nas imediações da casa também estão sendo tomadas.
O delegado responsável pela CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Americana, José Donizette Melo, disse que o caso é aparentemente de latrocínio (roubo seguido de morte) e designou uma equipe de investigadores, chefiada por dois delegados (Robson Gonçalves de Oliveira e Marco Antônio Pozetti), para investigar o caso. O corpo da vítima foi removido para o IML onde aguarda que parentes de Dulce Rosa façam o reconhecimento oficial para que o mesmo seja liberado para o sepultamento.