Desde 2018 no Welcome Center, ele personifica a figura do Papai Noel pelo amor e carinho com todos que ali passam
Até os óculos são reais “se não eu consigo ler as cartinhas”, diz o Papai Noel. Ele guarda todas as cartinhas das crianças e as leem, uma por uma junto com cada criança que pede colo.
Seu Luiz personifica a figura do bom velhinho porque trabalha com amor e é mais do que um personagem. Ele encanta tanto as crianças como os adultos porque é sensitivo. Ainda guarda a primeira roupa de papai Noel, usada em 2018, a primeira luva.
Ele se encanta com a cartinha que recebeu de uma garotinha neste ano. Ela tem o próprio formato e precisa virar para ler completamente. “Querido Papai Noel, esse ano eu tentei ser boazinha. Eu ajudei meu papai e minha mamãe nas tarefas, mas não com a frequência que eu deveria. Prometo ser melhor” disse a garotinha na carta guardada pelo Papai Noel.
Luiz Carlos Brunharo, tem 64 anos e trabalha como escriturário no DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Americana. Desde 2018, ele trabalha no Welcome Center, na região central de Americana. Ele viu um anúncio para trabalhar na associação de lojistas Welcome Center e resolveu se candidatar.
A escolha não foi aleatória, pois Seu Cláudio Batista e a sua esposa, Neusa Batista, proprietários da loja Papel e Arte, resolveram adotá-lo como Papai Noel porque viram em Luiz o brilho no olhar e a alegria de ser o Papai Noel.
Seu Luiz caminha por todas as lojas e não nega balinha para ninguém. “Eu ando loja por loja e não nego para ninguém. Esse é o meu jeito de trabalhar”, diz. Quando ele chega ao seu posto, acolhe Francisco Chiaranda Costa, de 7 anos e
Beatriz Chiaranda, de 4 anos.
Ele pergunta: “O que o Papai Noel vai ganhar?”. Francisco responde que vai deixar um copo de leite gelado e bolacha. O bom velhinho agradece e pede cenouras também. “Sabe por quê as cenouras?”.
O pequeno Francisco não entende, mas o Papai Noel explica que as cenouras são para as renas que vão acompanha-lo, quando chegar o dia 25 de dezembro. Victor de Oliveira dos Santos, de 8 anos, não pede nada. Apenas agradece.
A ideia de antecipar a chegada do Papai Noel para o dia 8 de dezembro foi do administrador Jesus Dezidério, de 52 anos, devido ao horário estendido do comércio no Centro de Americana, desde o dia 7.
“Esse ano nos fizemos a chegada as 20h de no dia 8 de dezembro. A estratégia foi pegar a carreata de todo o Centro iluminado. Como o comércio começou no dia 7 nós programa a chegada. Um trajeto pela cidade de 1h15”, explicou Jesus.