sábado, 20 abril 2024

Restrições começam a dar resultado

Um mês após a entrada de todo o estado de São Paulo na fase vermelha, e depois a emergencial, a região de Campinas começou a esboçar reflexos das medidas restritivas nos números de evolução da pandemia da Covid-19. Conforme previsto pelo Centro de Contingência estadual, as novas internações começaram a diminuir e, caso o isolamento aumente ou, ao  menos, permaneça nesse nível, é de se esperar diminuição na ocupação de leitos e, daqui cerca de dez dias, diminuição nas mortes pela doença.

Além de ser o mês com as medidas de restrição de circulação de pessoas mais duras, março de 2021 foi também o mais letal
da pandemia, conforme números da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). Foram 1.661 óbitos em 42 municípios da região de Campinas. Conforme tem mostrado o TODODIA, os índices de novos casos e novas mortes bateram recordes na última semana e continuam em patamar elevado.

Já o número de novas internações, que também teve recorde na semana passada, começou a cair. O movimento havia sido previsto pelo Centro de Contingência. Em coletiva na última semana, o coordenador-executivo do Centro, João Gabbardo, disse que a expectativa era que, a partir do dia 6 de abril, o número de novas internações, sobretudo em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), começaria a ser menor que o número de altas médicas, até o ponto em que a disponibilidade de leitos começasse a aumentar.

Após um pico de 328 novas internações na última quinta, a região de Campinas tem apresentado número decrescente dia após dia, chegando nesta segunda a 207 novas internações. Esse movimento fez com que a média móvel (últimos sete
dias) começasse a cair na segunda da semana passada. A média estava em queda ontem pelo quarto dia consecutivo
após permanecer em drástica elevação desde 14 de fevereiro.

Esse movimento pode ser observado em Americana, que após registrar 100% dos leitos de UTI e de enfermaria ocupados na
semana passada, nesta segunda-feira tinha taxas de 87% entre os leitos com respiradores e 91% entre os leitos sem
respiradores. O alívio momentâneo na taxa de ocupação de leitos é encabeçado pelo Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, que tinha ontem oito leitos de UTI e sete leitos de enfermaria desocupados.

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