terça-feira, 16 abril 2024

Sepultado PM da Rota assassinado na porta de casa em SP; veja o vídeo

Foi sepultado na manhã deste domingo, no Cemitério Campo Grande, em São Paulo, o corpo do policial militar Fernando Flávio Flores, de 38 anos, que foi assassinado na manhã de ontem (4) a tiros de fuzil no momento em que saía de casa para o trabalho, em Interlagos, na zona Sul da Capital paulista. Integrante da Rota (grupo de elite da PM), Flores foi atingido por dezenas de tiros ainda dentro de seu carro. Ao menos dois homens participaram do ataque, gravado por câmeras de segurança na rua, e estão sendo procurados pela polícia.

O policial morreu por volta das 6h30. Segundo relatos de um médico que atestou o óbito, os tiros que ficaram concentrados na cabeça e no tórax da vítima.

Imagens captadas por uma câmera de segurança da rua mostram que o ataque foi rápido e durou menos de um minuto. Fernando aparece manobrando o seu carro. Ele estaciona o veículo em frente de casa, na rua Artur Nascimento.

Ele sai do veículo, um Fiat Doblò verde, para fechar o portão e quando retorna ao carro, as imagens mostram um carro branco se aproximando. Nele estão os assassinos, que param na rua e, ao lado do carro do policial, começam a atirar.

Os primeiros disparos são feitos por um dos criminosos que estava sentado no banco do passageiro. Segundos depois, outro comparsa desce, se aproxima do carro de Fernando e faz uma sequência de disparos. Nenhuma outra pessoa se feriu.

Na fuga, os suspeitos abandonaram e queimaram em Parelheiros (Zona Sul) o veículo usado no ataque. Dentro do carro, a polícia encontrou um estojo de munição 5.56.

Flores era cabo e trabalhava no 1º Batalhão de Choque da Rota. O crime foi registrado no 101º DP (Jardim das Embúias).

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da gestão Doria (PSDB), a Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o ataque. As investigações serão acompanhadas pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa e pelo grupo da Corregedoria da PM que investiga crimes contra policiais.

Esta é a segunda morte registrada de um policial da Rota em dez dias. No dia 25 de abril, outro militar da corporação foi assassinado a tiros em Santos, no litoral.

Há suspeitas de que os ataques possam ser consequência da ação da Rota em Guararema (SP), há um mês, durante tentativa de assalto a bancos na cidade, quando 11 assaltantes foram mortos pela Polícia.

 

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