sexta-feira, 19 abril 2024

Barroso prorroga em 60 dias apuração contra Bolsonaro

O pedido para que as apurações fossem prolongadas partiu da PF (Polícia Federal) e contou com a aprovação da PGR (Procuradoria-Geral da República). 

APURAÇÃO | O presidente Jair Bolsonaro é investigado (Foto: Agência Brasil)

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), prorrogou em 60 dias a investigação gerada pela CPI da Covid que acusa o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados de incitação ao crime durante a pandemia do novo coronavírus.

O pedido para que as apurações fossem prolongadas partiu da PF (Polícia Federal) e contou com a aprovação da PGR (Procuradoria-Geral da República). A PGR, porém, queria que as investigações fossem prorrogadas em 90 dias.

Além de Bolsonaro, também são alvos do inquérito o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Ricardo Barros (PP-PR), Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF); o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ); e os ex-ministros Onyx Lorenzoni, Osmar Terra e Ernesto Araújo. Também estão na lista de investigados o blogueiro Allan dos Santos e os empresários Carlos Wizard e Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan.

Com seus trabalhos finalizados em outubro do ano passado, a CPI da Covid sugeriu que Bolsonaro fosse investigado por 10 crimes.

Na parte em que atribuiu a prática de incitação ao crime a Bolsonaro, o relator da comissão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), disse que o presidente incitou a população a desrespeitar ordens do poder público.

O texto ainda citou que Bolsonaro teria praticado o crime por meio de fake news.

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