segunda-feira, 17 fevereiro 2025
SAÚDE

Crianças tiveram aumento de internações por vírus respiratório

De acordo com o boletim da Fiocruz, houve também aumento de casos de H1N1 em adultos
Por
Jaqueline Durões
Foto: Arquivo/Agência Brasil

Ao mesmo tempo em que os casos de covid-19 apresentam queda desde o mês de abril deste ano, o Brasil registra aumento de VSR (Vírus Sincicial Respiratório) em crianças, dos testes positivos para influenza A entre adultos, principalmente do vírus H1N1. Os dados são do Boletim Infogripe, que foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), referentes à semana de 14 a 20 de maio.

Conforme a Fiocruz, entre as internações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) na população a partir dos 15 anos, os casos de H1N1 passaram de 9% em março para 31% entre o fim de abril e maio. Em contrapartida, os casos de covid-19 caíram de 80% para 53% no mesmo período.

Vale ressaltar que a vacinação infantil é uma forma simples, segura e efetiva de proteger os pequenos contra doenças, antes mesmo de entrar em contato com elas. Elas ativam as defesas naturais do corpo para construir uma resistência específica para cada infecção e tornam o sistema imunológico mais forte.

Os Estados que mais houve casos de SRAG são; no Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Já o VSR nas crianças, houve sinais de crescimento no Acre, Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe.

De acordo com a OMS, atualmente existem imunizantes capazes de prevenir mais de 20 doenças extremamente perigosas.

A observação aponta que no último mês epidemiológico a influenza A foi responsável por 20,9% do total de óbitos de pacientes internados que tiveram teste laboratorial positivo, a influenza B respondeu por 12,3%, o VSR vitimou 10,4% e o Sars-CoV-2/covid-19 ainda é responsável por 51,7% das mortes provocadas por vírus respiratórios.

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