Em uma busca simples pela internet, é possível encontrar uma enxurrada de propagandas e anúncios de venda dos cigarros eletrônicos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária manteve a proibição do cigarro eletrônico no Brasil, mas, em lojas do Centro de São Paulo, é possível comprar cigarro eletrônico até no atacado.
Ao conferir como é feita essa venda tanto no comércio popular como em shoppings da capital paulista, foram encontradas essas situações:
“Esse vende bem. Você vai ver que tem muito aqui assim. Esse a gente repôs ontem e já foi quase tudo”, disse um vendedor ao falar de um produto que, segundo ele, rende 4 mil ‘puxadas'”. O preço está na casa dos R$ 70 no varejo e R$ 65 no atacado. Mas também há aparelhos mais baratos, a partir de R$ 15.
Em uma busca simples pela internet, é possível encontrar uma enxurrada de propagandas e anúncios de venda dos cigarros eletrônicos. Eles têm um grande apelo entre o público jovem, com imagens coloridas e que exaltam os sabores e as essências, mas sem citar nada sobre os riscos.
Os chamados dispositivos eletrônicos fumáveis, que têm aparência de um pendrive, não são apenas perigosos para a saúde, como continuam ilegais no Brasil.
Na decisão tomada pela Anvisa nesta quarta-feira (7), com base no relatório técnico sobre impactos à saúde, foi reforçada a proibição da venda, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos no país.
A Anvisa também defende o aumento de ações de fiscalização e a realização de campanhas de conscientização.
Com informações GLOBO.
