terça-feira, 16 abril 2024

Adoção de sobrenomes de maridos cai 46,5%

Já se passaram 20 anos desde a publicação do Código Civil de 2002, que permitiu aos noivos não adotarem o sobrenome do outro no matrimônio

SOBRENOME | Registro civil com adoção de sobrenome do marido cai na região (Foto: Divulgação)

Em cinco anos, o número de mulheres que adotaram o sobrenome do marido na formalização do casamento diminuiu 46,5% nas cidades de Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Hortolândia, entre 2016 e 2021. Em 2022, a situação é semelhante: menos da metade dos matrimônios (45,7%) registrou mulheres que acrescentaram o sobrenome masculino. Os dados são baseados em levantamentos da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen/SP), pautados em informações dos Cartórios de Registro Civil.

O levantamento mostra que a escolha dos futuros casais tem sido pela manutenção dos sobrenomes originais de família, que hoje representam 47,4% das opções no momento do casamento nas três cidades.

Já se passaram 20 anos desde a publicação do Código Civil de 2002, que permitiu aos noivos não adotarem o sobrenome do outro no matrimônio. Desde então, casais optam cada vez mais por manterem os sobrenomes de família.

No Estado de São Paulo, o percentual de mulheres que adotavam o sobrenome do marido no casamento representava 82,2% dos matrimônios em 2002. A partir de então, esta opção caiu drasticamente.

A possibilidade de adoção do sobrenome da mulher pelo homem ainda não é significativa e representa em 2022 apenas 0,38% das escolhas no momento do casamento nos três municípios da região.

Já mudança dos sobrenomes por ambos os cônjuges no casamento representou, em 2022, 6,3% das escolhas. 

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