sexta-feira, 19 abril 2024

Americana já vive epidemia de dengue

A cidade de Americana já enfrenta uma epidemia de dengue, com 272 casos positivos da doença confirmados até a última quarta-feira (10).

O total de pacientes infectados nesta semana é quase o dobro do registrado na quarta-feira da semana passada, quando haviam 140 pessoas com a doença – transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

De 1º de janeiro até dia 10 de abril, Americana registrou 1.239 notificações de casos suspeitos de dengue.

Desse total, 272 foram confirmados, 382 foram descartados, mas 585 ainda aguardam resultado de exames.

A situação de epidemia na cidade é confirmada pela Secretaria de Saúde e também pela coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Americana, Simone Maciel.

O órgão sob seu comando é o responsável pela notificação e controle das doenças transmissíveis, não transmissíveis e agravos, como é o caso da dengue.

ANO EPIDÊMICO
“A gente está vivendo um ano epidêmico, é uma epidemia. Mas não está sendo o ano com o maior número absoluto de casos, se nós analisarmos os dados históricos do município”, afirmou.

Em termos históricos, 2019, até o momento, é o sétimo pior ano no total de infecção de pessoas pelo vírus da dengue, desde 2008, quando começou o levantamento.

Em 2014, foram mais de 9 mil casos positivos, seguido por 2015 (7,3 mil), 2016 (1.068), 2011 (833 casos), 2013 (775) e 2010 (566).

Dos casos já confirmados até agora na cidade, sete são de dengue tipo 2, vírus considerado pela Secretaria de Saúde o mais agressivo dos quatro subtipos existentes (1, 2, 3 e 4). “O fato de esse sorotipo (2) não circular na região há mais de 10 anos contribui significativamente para a propagação dos casos”, informou a Secretaria de Saúde, em nota oficial.

MORTE SUSPEITA
Um homem de 59 anos, morador do bairro São Domingos, morreu nesta quarta-feira (10) no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, vítima de uma febre hemorrágica.

A causa da morte está em investigação e a Secretaria de Saúde trabalha com a hipótese de que ele tenha contraído dengue, febre amarela, febre maculosa ou leptospirose, mas ainda não há confirmação.

Antes da morte, o paciente não constava na relação de casos suspeitos de dengue feita pela Vigilância Epidemiológica.

O município enviou material coletado da vítima ao Instituto Adolfo Lutz, para confirmação. O resultado deve sair entre 10 a 15 dias.

 
 

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