O arrastão contra o mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e zika – no Jardim Campos Verdes, em Nova Odessa, realizado no sábado (11), retirou três caminhões carregados de criadouros e encontrou nove focos de larvas em 286 residências visitadas. Apesar da campanha intensificada no município, segundo o Setor de Zoonoses, a quantidade de objetos que servem para reprodução do Aedes ainda é grande.
“Pelo número de imóveis visitados, a quantidade de criadouros retirada foi muito grande. Estamos trabalhando todos os dias nas ruas de casa em casa e também aos sábados em arrastões, pedimos à população que mantenha seus quintais livres de acúmulo de objetos”, destacou a responsável pelo setor, Paula Faciulli. A equipe de 13 agentes que atuou na ação também encontrou 35 casas fechadas e 12 desocupadas, que não puderam ser vistoriadas.
“O arrastão é mais um esforço da Secretaria de Saúde, para manter a cidade livre do Aedes aegypti e das doenças que ele transmite. Desde o início do ano já realizamos 10 arrastões. O Jardim Campos Verdes é o 11º sábado que trabalhamos em operações como esta”, contou o secretário de Saúde, Vanderlei Cocato. “A redução de criadouros ainda é o melhor método para se prevenir a proliferação de mosquitos e das doenças transmitidas por eles”, disse.
O setor de Zoonoses alerta para a retirada de qualquer objetivo que possa servir para esse fim como pneus, latas, vidros, garrafas, vasos de flores, pratos de vasos, caixas de água, tonéis, latões, cisternas, piscinas, tampinhas de garrafas, bebedouros de animais, entre outros.
CASOS
O último relatório emitido pela Vigilância Epidemiológica de Nova Odessa nesta segunda-feira (13) aponta um aumento de casos de dengue. No município foram notificados 362 casos suspeitos. Destes, 124 estão confirmados e 135 descartados. Outros 103 aguardam resultado.
