A AEAA (Associação dos Engenheiros, Agrônomos e Arquitetos de Americana) decidiu projetar gratuitamente a futura nova sede da Câmara, que deve ser construída em área pública no Jardim Nossa Senhora de Fátima, em frente à Rodoviária “Francisco Luiz Bendilatti”.
Um ofício da associação foi apresentado ontem ao presidente do Legislativo, Luiz da Rodaben (PP), que pretende encabeçar a construção de um prédio próprio para que a Câmara pare de pagar aluguel, hoje em R$ 57 mil mensais no imóvel atual, do antigo Colégio Divino Salvador.
No documento enviado a Rodaben, os diretores da associação destacam: “precisamos colaborar mais uma vez para com a cidade e a população americanense” após tomar ciência, pela imprensa, de que o projeto já existente seria financeiramente inviável.
No último domingo, o TODODIA revelou que os projetos executivos complementares para a construção do prédio, desenhado pelo falecido arquiteto Oscar Niemeyer, não existem nos arquivos da prefeitura.
O presidente da associação, Renato Archanjo de Castro, colocou à disposição do Legislativo, gratuitamente, os projetos básicos necessários para a construção da “Nova Câmara”.
A futura sede do Legislativo deve ser construída em uma área pública da antiga União Operária, no Jardim Nossa Senhora de Fátima (onde comumente são instalados circos na cidade).
O terreno da União Operária foi recuperado pela prefeitura em um acordo extrajudicial e deve ser cedido para abrigar o futuro novo prédio do Legislativo.
Rodaben quer a construção de um projeto térreo e sustentável, com aproveitamento de recursos naturais, como reuso de água e economia de energia elétrica.
O presidente, que analisava a possibilidade de abrir um processo licitatório que incluísse o projeto, desenvolvimento e execução do novo imóvel, comemorou a notícia.
“Para nós é uma grata surpresa a manifestação da AAEA, que está completando 42 anos em 2019. Por fim, a cidade ficará com este belo presente”, declarou Rodaben.
Na próxima semana, representantes da associação devem visitar as sedes dos Legislativos de Jundiaí e Paulínia, aprovadas pela comissão de vereadores composta em Americana.
