Moradores e comerciantes celebram pontos positivos após 3 meses da entrega da obra
Basta visitar o trecho de quase cinco quilômetros de via expressa, entre o Parque Perón, Novo Ângulo e Nova América, para constatar que “tudo está melhor por ali”, nas palavras dos moradores.
“Estou 100% satisfeito com o que foi feito aqui. Desde o aspecto visual até o momento de pegar o ônibus para o trabalho. Mas, para quem depende do transporte coletivo, o principal ponto positivo foi realmente a facilidade para acessar aos ônibus. Antes, era do outro lado da avenida (Antonio da Costa Santos) e muito mais demorado, sem variedade de linhas. Hoje, o ponto é amplo e os ônibus circulam mais rápido. Essas mudanças já ajudam”, explica o segurança Sílvio Francisco, 65 anos, morador da Vila América há mais de 20 anos.
De acordo com a Secretaria de Mobilidade, o trevo do Corredor Metropolitano com a Rodovia SP-101, onde estão construídas as novas alças de acesso e saída da cidade, absorvem, aproximadamente, uma demanda de 16 mil veículos por dia.
Além dos moradores, comerciantes locais também vibram com o movimento que a construção do Corredor Metroplitano trouxe à região.
“Desde pequeno, venho com meu pai ao nosso comércio, aqui na avenida (Antonio da Costa Santos), antes mesmo de pensar em existir o Corredor Metropolitano. Não víamos a região com tantos comércios como hoje e o movimento era mais de pessoas que moravam no bairro. Agora, além do local estar mais bonito, vemos surgirem mais comércios. Isso ajuda a movimentar todas as lojas da região. É um ciclo bem importante para os comerciantes. Desejo também que, quem sabe um dia, mais árvores também possam ser plantadas por aqui, tornando nossa região ainda mais bonita”, comenta Diego Mendes, 21 anos, morador do Jardim Nova América e dono de uma adega localizada no traçado do Corredor Metropolitano.
O trecho do Corredor Metropolitano compreende aproximadamente 4,4 quilômetros, com início na Avenida José João da Silva, próximo à Ponte da Esperança (Estaiada), seguindo pela Avenida Antonio da Costa Santos até as novas alças de acesso à Rodovia Jornalista Francisco Aguirre de Proença (SP-101).
VALORIZAÇÃO
Ao conversar com moradores da região, é perceptível o sentimento de valorização dos imóveis na área, após a construção do Corredor Metropolitano.
Há quem lembre dos tempos de “amassar barro”, que, hoje em dia, fazem parte apenas de memórias distantes de quem mora no Jardim Nova América.
É o caso da recepcionista Sandra Regina Munaretto Kogo, de 46 anos. Ela mora em uma via paralela ao Corredor Metropolitano e, além de comemorar a valorização do seu imóvel, também aprova a redução no tempo para chegar de carro ao trabalho, localizado na Avenida da Emancipação.
“Nosso bairro recebeu uma melhoria exuberante. Antigamente, sofríamos preconceito, já amassamos muito bairro por aqui”, comenta, em tom de brincadeira. “Hoje, com a nova avenida, o Corredor Metropolitano, nossos imóveis estão valorizados. Tudo está muito bonito e é motivo de orgulho morar por aqui. Além disso, economizo combustível, já que uso a via expressa para chegar em menos tempo ao meu trabalho”, explica Sandra, que mora ali desde 1999.
Concluídas as obras complementares em Hortolândia, o governo do estado finaliza a implantação do Corredor Metropolitano nos trechos das demais cidades.
São 31,7 km de viário total interligando Campinas, Santa Bárbara d’Oeste, Americana, Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia e Monte Mor. Foram construídos cinco terminais, sete estações de transferências e 23 estações de embarque e desembarque e 20 paradas nos municípios de Campinas, Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa, Americana e Santa Bárbara D’Oeste. O investimento total para a implantação do Corredor Metropolitano foi de R$ 455,1 milhões.
