O futuro prédio próprio da nova Câmara de Americana deve ser construído em uma área cedida pela prefeitura na Rua Padre Osvaldo Vieira de Andrade, no bairro Terramérica, nas proximidades do campus Maria Auxiliadora do Unisal (Centro Universitário Salesiano de São Paulo) . O investimento total será de R$ 8 milhões e a previsão de início das obras é para março do ano que vem, com término até o final de 2020. A informação é do presidente da Câmara, Luiz da Rodaben (PP).
O terreno em questão (o terceiro que a Câmara avalia) fica próximo da esquina da Avenida Gioconda Cibin. A área, com 13.200 metros quadrados, foi cedida pelo prefeito Omar Najar (MDB) à Câmara depois que o Tribunal de Justiça desistiu de construir uma repartição no local.
VANTAGENS
Segundo Rodaben, esta área leva vantagens sobre os outros dois espaços oferecidos pela municipalidade anteriormente porque o terreno é plano e as ruas estão asfaltadas. Os engenheiros e arquitetos estudam a adaptação do projeto de construção, que está pronto, para esta terceira área.
Depois desta fase, será aberta a concorrência para início das obras. Segundo Rodaben, o prédio a ser construído será sem ostentação, térreo e com estacionamento. “A vantagem é o custo e a rapidez na construção”, afirmou o presidente da Câmara.
A intenção é construir uma Câmara enxuta e moderna com aproveitamento de água de chuva e de energia elétrica.
GABINETES
O TODODIA teve acesso ao projeto, que é no formato em U. A divisão será em drywall. A entrada dará acesso ao plenário e às salas de reuniões. Nas laterais ficarão os gabinetes dos vereadores.
No projeto constam 25 gabinetes, já prevendo o aumento futuramente do número de cadeiras de acordo com o aumento da população. A sala da Presidência ficará no fundo e será interligada ao plenário.
R$ 11 MILHÕES COM ALUGUEL
A intenção, informou Rodaben, é economizar com o aluguel. Por mês, o Legislativo gasta R$ 60 mil com o imóvel atual, do antigo Colégio Divino Salvador. Até agora, desembolsou R$ 11 milhões com aluguel desse imóvel. “Onde estão esses R$ 11 milhões hoje? No lixo”, desabafou Rodaben.
O vereador disse também que o atual prédio da Câmara é antigo, exige alto custo de manutenção, não comporta dispositivos de acessibilidade e não tem Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.
Inicialmente, a intenção era construir a sede própria na Avenida da Saúde, mas o levantamento planialtimétrico constatou que havia um declive de 11m, o que encareceria a obra.
Posteriormente, a prefeitura cedeu outra área na Avenida Projetada, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, próximo do Condomínio Tripoli, mas o terreno também tem um declive de 2 metros, o que exigiria terraplanagem. Sem falar que esse trecho sofre com inundação.
