sexta-feira, 19 abril 2024

Queimadas cortam energia

 Nos seis primeiros meses de 2022, número já chegou a 201 interrupções na região

QUEIMADAS | Americana contabilizou 102 casos de interrupções de energia elétrica (foto: Reprodução)

Um levantamento feito pelo Centro de Operações da CPFL Paulista mostra que, apenas nas cidades que contemplam a região de Campinas, durante 2021, foram contabilizadas 728 queimadas (de todas as proporções, sejam no campo ou na área urbana) responsáveis por interrupções no fornecimento de energia. Nos primeiros seis meses de 2022, o número já chega a 201. Entre os municípios com mais interrupções na região em 2021, Campinas lidera o ranking com 168 ocorrências. Americana ocupa a segunda posição com 102 casos e Santa Bárbara d’Oeste fica em terceiro lugar, com 94 ocorrências.

As queimadas podem ter duas causas: humanas ou naturais, e o tempo seco, aliado à ação dos ventos, pode fazer as chamas aumentarem e se proliferarem. Além disso, a ausência de chuvas – comuns nessa época do ano – faz com que as queimadas em larga escala aumentem.

“Nosso trabalho de conscientização com o Guardião da Vida visa diminuir, ano após ano, o número de queimadas e ter o menor impacto possível no serviço prestado, e também alertar que, de modo geral, são prejudiciais para o meio ambiente e à saúde humana. Além dos prejuízos à distribuidora, as queimadas geram destruição ambiental dos biomas e áreas que elas afetam, além de emitirem gases poluentes e fumaça, que causam mal à saúde, quando inalados”, afirma Clauber de Marchi Pazin, gerente de operações de Campo da CPFL Paulista.

Os incêndios sob a rede de distribuição de energia são, muitas vezes, causados pelo uso do fogo como método de poda de algumas plantações. “O impacto das queimadas é maior ainda quando acontecem sob as linhas de transmissão, responsáveis pelo abastecimento de regiões inteiras”, reforça Clauber.

Considerando todas as cidades atendidas pela CPFL Paulista em 2021, as interrupções desse tipo caíram 39% em relação a 2020. Foram 2.272 ocorrências no ano passado contra 3.715 no ano anterior.

Se compararmos apenas os primeiros seis meses de 2022, em relação ao mesmo período de 2021, o número seguiu a mesma queda, 38%. 

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