sábado, 20 abril 2024

Região gera 2,2 mil vagas de emprego em fevereiro, aponta Caged

Nova Odessa é o único município com saldo negativo, registrando mais demissões do que contratações  

Os números positivos começam a fazer sentido porque o estado de São Paulo está no início da flexibilização do contato pessoal, com a vacinação em avanço (Foto: André Borges)

Apresentado na manhã desta terça-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, os novos dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontam que a cidade de Americana gerou 3.945 contratações formais (com carteira assinada) em fevereiro, contra 3.465 demissões, com saldo positivo de 480 vagas – 114 a mais que o mês anterior.

Hortolândia gerou saldo também positivo de 438 (2.019 admissões, menos 1.581 demissões) e, tal qual Americana, contratou mais em fevereiro com carteira assinada e demitiu menos do que em janeiro (saldo positivo de 118 a mais que o mês anterior).

Seguindo o crescimento em contratações com carteira assinada, Santa Bárbara d’Oeste dobrou em fevereiro o saldo positivo de 2.223 contratações em contraposição às 1.893 demissões. Em janeiro, o saldo foi de 1.547 contratações contra 893 demissões.

Sumaré teve o maior saldo positivo da região (987) e com resultado mais de dez vezes maior que o seu mês anterior. Isso porque, em fevereiro, foram 3.101 contratações, menos 2.114 demissões. Em janeiro, o saldo havia sido de apenas 85, com 2.188 admissões e 2.183 desligamentos.

Já Nova Odessa foi o único município da região listado com saldo negativo, ou seja, com mais demissões (436) que contratações (345) em fevereiro, mas com menos demissões que o primeiro mês de 2022, quando tiveram na cidade 944 contratações com carteira assinada, contra 1.070 desligamentos.

Para Eliane Rosandinski, economista do Observatório da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas, os números positivos começam a fazer sentido porque o estado de São Paulo está no início da flexibilização do contato pessoal, com a vacinação em avanço.

“Mas é importante ressaltar que estamos ainda com uma economia bastante fragilizada por fatores como a inflação e pelo empobrecimento da população devido ao padrão de remuneração estar mais baixo, diminuindo a potência desse crescimento”, alerta a economista.

Assim, a despeito de o crescimento da geração de emprego formal estar maior em fevereiro com relação a janeiro, Eliane Rosandinski chama atenção para o fato de que em nenhum dos municípios citados o crescimento da geração de emprego foi impulsionado pelo setor industrial – segundo ela, fator primordial na economia por gerar efeito multiplicador em outros setores, isto é, depois de produzir, é necessário vender, gerando emprego em vários setores. 

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