sexta-feira, 19 abril 2024

Santa Bárbara d’Oeste assina contrato para ampliar represa

Obra de R$ 12,2 milhões vai elevar capacidade da Represa de Cillo de 1,8 bilhão para 4 bilhões de litros de água 

Represa de Cillo | Projeto mostra como deverá ficar parte da estrutura que será ampliada em Santa Bárbara (Foto: Divulgação)

Santa Bárbara d’Oeste formalizou nesta quinta-feira (16) a contratação da empresa responsável pelas obras de ampliação da Represa de Cillo (Parque das Águas). O investimento é de mais de R$ 12,2 milhões e a previsão de entrega é de 12 meses.

O Consórcio Santa Bárbara d’Oeste venceu a licitação para realizar a obra, que será dividida em duas etapas.

Primeiro será feito o novo barramento e, na sequência, o nível de água será elevado.

De acordo com o DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Santa Bárbara, a capacidade do reservatório vai passar dos atuais 1,8 bilhões de litros de água para quase 4 bilhões de litros. Dessa forma, o reservatório total passará a ser de 12 bilhões de litros.
Estima-se que seja garantido o abastecimento da cidade pelos próximos 50 anos. Hoje, o consumo diário de água da cidade é estimado em 995 milhões de litros.

“É a sequência daquilo que divulgamos há pouco mais de um ano, quando eu era o vice-prefeito e diretor do DAE e a nossa cidade tinha o Denis [Andia] como prefeito. Agora, tenho a honra de estar à frente da Prefeitura. E, como prefeito, proporcionar este significativo avanço ao lado do atual diretor do DAE”, disse o prefeito Rafael Piovezan (PV) em suas redes sociais.

A licitação para o serviço foi aberta em outubro do ano passado, mas uma das empresas concorrentes pediu a suspensão do processo, que foi retomado em maio deste ano.

“No momento em que todo o Brasil vive uma sensação de apreensão em relação ao abastecimento hídrico, Santa Bárbara apresenta um grande avanço”, comemorou Piovezan após assinar o contrato nesta quinta.

NÍVEIS
Durante a participação na sessão da Câmara da cidade na última terça-feira (14), o superintendente do DAE, Laerson Andia, foi questionado sobre as condições das represas de Areia Branca e São Luís, que estariam com níveis baixos de armazenamento, principalmente por conta do processo de assoreamento.

Na ocasião, Andia comentou que o custo das obras para resolver o problema seria de 50% do valor de construção de uma nova represa.

O fenômeno provoca a redução do volume de água por conta do acúmulo de terra, lixo e matéria orgânica no fundo das represas.
O nível atual dos três mananciais da cidade (Areia Branca, São Luiz e de Cillo) juntos está em 71%.

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