terça-feira, 16 abril 2024

Mercado de flores e plantas despenca em meio à pandemia

A floricultura brasileira também está sentindo os reflexos da pandemia de coronavírus. O cancelamento de eventos foi o principal motivo das perdas registradas. Vendas de flores e plantas ornamentais caíram 70% somente na semana passada, nos supermercados e em floriculturas de todo o País.

O Ibraflor (Instituto Brasileiro de Flores) acredita que esta semana deverá ser pior. Somente para os produtores, os prejuízos chegam a cerca de R$ 50 milhões.

Campanhas buscam incentivar o consumo individual de flores e incrementar as vendas até a normalização da situação. À frente delas estão, além do Ibraflor, as duas cooperativas de Holambra – Veiling e Cooperflora – representantes do maior polo brasileiro de produção de flores.

O setor também conseguiu a circulação dos caminhões dentro do Estado de São Paulo e está em contato com governos de outros Estados para conseguir o trânsito livre em outras regiões do País.

“A situação é dramática. Não vendemos mais do que 30% do faturamento previsto para a semana”, disse Kees Schoenmaker, presidente do Ibraflor.

É que estão proibidos os eventos que provoquem a aglomeração de pessoas: formaturas, casamentos, aniversários, simpósios, seminários e até cursos. Tudo foi fechado. Até os salões de festas dos condomínios residenciais.

Para a retomada pelo menos parcial das vendas, o setor pediu apoio da Abras (Associação Brasileira de Supermercadistas) para manter espaços nos supermercados e ajudar a promover as vendas.

Mas não vai ser fácil. “A maioria das floriculturas está fechada e a corrida apenas por alimentos e produtos de limpeza reduziu drasticamente as compras até nos supermercados”, disse o presidente do Ibraflor.

Havia uma expectativa de vendas excelentes para o dia das mães. Mas a situação sofreu uma reviravolta agora.

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