“Invasor” é conhecido por realizar intervenções em diversas partidas.
A partida válida pela segunda rodada do grupo H entre Portugal x Uruguai, foi interrompida após uma invasão em campo. Um torcedor, segurando uma bandeira com referência a comunidade LGBTQIA+, entrou em campo no início do segundo tempo. Seguranças do estádio Lusail conseguiram conter o invasor.
Além da bandeira temática LGBTQIA+, o torcedor vestia uma camisa com as inscrições de “Salve a Ucrânia” e “respeito às mulheres Iranianas”.
O “penetra” é conhecido por realizar outras intervenções. O italiano, Mario Ferri, apelidado de “Falcão”, já invadiu o campo em outras Copas do Mundo. Em 2010, ele entrou em campo durante a semifinal entre Espanha x Alemanha, e em 2014, invadiu as oitavas de final entre Bélgica x EUA, todas as ocasiões usando uma camisa com o símbolo do personagem de quadrinhos “Super-Homem”.
Devido ao tratamento do Catar com pessoas homossexuais, o universo LGBTQIA+ virou centro de muita polêmica. Um dirigente catari chegou a recomendar que bandeiras com cores do arco-íris fossem evitadas durante o torneio.
A polêmica ganhou mais força após a Fifa proibir o uso da braçadeira “One Love”, que seria utilizada por diversos capitães de equipes europeias em apoio a diversidade. Já houve registros de torcedores ameaçados por seguranças com ameaças de confisco de bandeiras e camisas com desenhos de arco-íris.
Um caso mais polêmico, envolve os protestos contra a polícia da moralidade iraniana, após a morte da jovem Mahsa Amini, de 22 anos, presa por supostamente violar leis do Irã, que exigem que as mulheres cubram os cabelos com um hijab.
Por conta da proibição da Fifa sobre manifestações de cunho político nos jogos da Copa, as equipes encontraram formas criativas de driblar o veto. Os jogadores do Irã não cantaram o hino do país na estreia, os jogadores da Alemanha taparam a boca antes da foto pré-jogo contra o Japão, e a Inglaterra vem ajoelhando no gramado antes de cada partida.
