quinta-feira, 25 abril 2024

Investir na educação com foco em impacto social

Por Gustavo Fuga

Enfrentamos grandes desafios. A população mundial aumentará em mais de 2 bilhões de pessoas até o ano 2050, segundo o relatório das Nações Unidas, e devemos ser capazes de garantir melhores condições de vida, especialmente nos países em desenvolvimento. Este quadro nos leva à urgência de proporcionar uma educação adequada para que as novas gerações possam se integrar a mercados em rápida transformação. Além disso, a automação e as mudanças tecnológicas podem dificultar ainda mais a oportunidade de emprego para aqueles trabalhadores com qualificação profissional básica.
Diante desse quadro, o conhecimento torna-se muito importante e é considerado um recurso indispensável. Afinal, é esta cultura do saber que influenciará na qualidade de vida futura de qualquer ser humano. Pois, quanto mais se conhece ou estuda algo, mais experiente a pessoa fica em determinada área.

Então, qual a relação entre educação, habilidades e mercado de trabalho? Os dispositivos tecnológicos estão cada vez mais presentes na sociedade, sendo usados não apenas para entretenimento, mas também para fins profissionais. A influência da tecnologia no mercado de trabalho tem exigido um novo comportamento profissional, em que as pessoas adotam ferramentas modernas como aliadas em suas atividades. Aqui entra a escalada das aptidões.

Desenvolvimento de competências significa adquirir o conhecimento e dominar as habilidades necessárias para desempenhar o seu papel — seja para a função atual, para um cargo que se espera ocupar no futuro ou mesmo para se preparar para entrar no mercado de trabalho. Neste aspecto, ter o conhecimento de um outro idioma fará toda a diferença.

Ao dominar uma segunda língua, também aumenta-se consideravelmente o networking profissional, já que poderá se comunicar com pessoas estrangeiras que atuam na mesma área, pois as fronteiras deixaram de existir no mundo digital global. Além de aumentar o conhecimento, conhecer essas pessoas pode, inclusive, render boas indicações de trabalho e carreira para um futuro não tão distante. Então, como a população, principalmente os jovens, pode ter acesso ao ensino do idioma inglês com qualidade? Em um país que ocupa o 2º lugar no ranking mundial em número de escolas de inglês, perdendo apenas para China, o cenário parece promissor. Mas, não é! Apesar da alta concentração do setor, menos de 5% da população brasileira é fluente no idioma e quando olhamos para as classes C, D e E, esse percentual cai de forma perigosa.

Então, é preciso empreender na área da educação de idiomas visando o impacto que este conhecimento gerará na vida futura da população. E inovar em um nicho que vem sendo explorado há muito tempo sem gerar resultado de fato, exige esforço e “pensar fora da caixa”. Ou seja, empreender para gerar impacto social. 

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