O adolescente de 15 anos, aluno da Escola Estadual Professor Ary Menegatto, do bairro São Vito, em Americana, que no último domingo (17) enviou uma mensagem de áudio para amigos, com supostas ameaças de cometer um “massacre” na unidade escolar, passará por acompanhamento psicossocial. A informação foi confirmada ontem pelo Conselho Tutelar de Americana.
A mensagem do menor, acompanhada de uma foto de uma arma, gerou tumulto na escola na última segunda-feira, a Polícia foi acionada, mas o caso foi classificado pelo adolescente como uma “brincadeira”.
Acompanhado pelo pai, o adolescente passou por audiência, no fim da tarde da segunda-feira, na Vara da Infância e da Juventude, mas não há informação se ele sofreu sanção judicial, pois o processo corre em segredo de Justiça por se tratar de menor.
Pelo Conselho Tutelar foram aplicadas as medidas cabíveis, de acordo com Artigo 101, Inciso V, que é o encaminhado para avaliação e acompanhamento pelo CAPSi (Centro de Apoio Psicossocial da Infância).
Dessa forma haverá acompanhamento sistemático do caso.
O Conselho deve também requisitar junto da escola um relatório dos fatos.
No suposto caso de ameaça, o rapaz mandou via aplicativo de mensagens uma mensagem de áudio, na qual citou os ataques a duas mesquitas na Nova Zelândia, que deixaram 50 mortos no dia 16, e anteriormente teria postado a foto de uma arma em uma rede social.
A Polícia identificou a arma como verdadeira e legalizada, mas disse que a pistola pertence a um primo do adolescente, que é segurança.
Posteriormente, a Polícia Civil esteve na casa do estudante e apreendeu para investigações um boné com desenho de caveira e um livro, cujo conteúdo não foi revelado.
Desde a manhã da segunda-feira, quando o caso repercutiu via redes sociais, funcionários da escola trataram a situação como “brincadeira” entre adolescentes.
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação informou a alunos e pais que a escola funciona normalmente.
