quinta-feira, 25 abril 2024

Empresário acusado em casos de pedofilia é preso

Um empresário de 33 anos, que atua com segurança particular, foi preso preventivamente na terça-feira (23), em Hortolândia, acusado em cinco casos de pedofilia, sob investigação da Polícia Civil na cidade.

Os abusos sexuais, segundo as autoridades, teriam sido cometidos contra meninos com idades entre 11 e 14 anos.

De acordo com a Polícia Civil, já há confirmações prévias do IML (Instituto Médico Legal) de que cinco menores sofreram abusos pelo empresário, que é separado e morava sozinho em um apartamento para onde atraía as vítimas, no mesmo condomínio onde moravam os meninos, no bairro Novo Ângulo, em Hortolândia.

O acusado – cuja identidade não foi revelada – teve prisão preventiva (por tempo indeterminado) decretada pela Justiça.

Segundo o delegado Fernando Bueno de Castro, do 1º DP (Distrito Policial) de Hortolândia (Jardim Rosolem), as investigações começaram após a mãe de um dos meninos registrar ocorrência no último dia 18, depois de encontrar mensagens do acusado no computador do filho.

Mais quatro vítimas foram identificadas, e a Polícia não descarta que outras possam aparecer.

Trabalhando há 11 anos no 1º DP de Hortolândia, o delegado Fernando disse que há cerca de seis anos investigou um outro caso de pedofilia naquela região, no qual as vítimas eram meninas.

Não há ligação entre os crimes, mas a Polícia alerta que os pais devem estar atentos sempre para evitar que filhos ou filhas caiam neste tipo de situação, na qual o criminoso se vale primeiro de um suposto anonimato do mundo virtual para então seduzir e atrair as suas possíveis vítimas.

PAIS EM ALERTA
A Polícia não revelou o teor do depoimento do acusado, vítimas ou testemunhas para não prejudicar as investigações, que seguem ao menos pelos próximos 25 dias, já que o primeiro prazo para a conclusão do inquérito policial é de 30 dias.

Neste período, outras possíveis vítimas podem e, se for o caso, devem procurar a Polícia para denunciar o suspeito, que está recolhido em uma cadeia da RMC (Região Metropolitana de Campinas).

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