sábado, 20 abril 2024

Comércio cresce 8% em junho e tem 2º mês de recuperação

Com a flexibilização do isolamento em grande parte do País, o comércio brasileiro teve o segundo mês consecutivo de alta em junho e já recuperou o patamar verificado em fevereiro, antes da pandemia. Ainda assim, fecha o primeiro semestre com o pior resultado desde 2016.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as vendas do varejo no país subiram 8%, após avanço recorde de 13,9% em maio. Com os dois meses de alta, o setor fechou o mês 0,1% acima do registrado em fevereiro.

A retomada do nível anterior, porém, foi puxada pelas vendas dos supermercados, que representam 52,8% do indicador. “Esse movimento tem que ser relativizado, porque o crescimento das vendas foi muito desigual”, diz o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Além dos supermercados, outras duas atividades voltaram ao nível pré-crise: materiais de construção e móveis e eletrodomésticos. Mas todos os outros segmentos continuam bem abaixo. Um dos mais atingidos, tecidos, vestuários e calçados, por exemplo, ainda tem vendas 45,8% menores que fevereiro.

O gerente do IBGE destacou também que o nível de fevereiro já era baixo. No primeiro bimestre de 2020, as vendas do varejo brasileiro recuaram 1% em relação ao registrado no final de 2020. Em 2020, o varejo acumula recuo de 3,1%.

O chamado “varejo ampliado”, que inclui as vendas de automóveis, cresceu 12,6% em relação a maio, mas registra queda de 0,9% em relação a junho de 2019.

No semestre, as vendas no varejo registram queda de 5,2% em relação ao semestre anterior, abaixo apenas dos 6,9% do primeiro semestre de 2016, quando o Brasil vivia fortes impactos da recessão.

 
 
 

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