sexta-feira, 19 abril 2024

Cresce número de presos que fogem na ‘saidinha’

Dos 4.555 presos, homens e mulheres, que deixaram seis unidades prisionais da RMC (Região Metropolitana de Campinas) na chamada “saidi­nha” para as festas de final de ano, 188 não retornaram para as cadeias – o que representa 4,2% do total. Os beneficiados pela saída temporária deixa­ram as cadeias em 21 de de­zembro e deveriam ter retor­nado em 3 de janeiro.

O índice de evasão de 4,2% é ligeiramente superior ao re­gistrado no ano anterior (vira­da de 2017 para 2018), quando 4.619 sentenciados saíram e 180 (3,9%) não retornaram.

Os números foram obtidos pelo TODODIA junto da SAP (Se­cretaria de Administração Pe­nitenciária) do Estado de São Paulo e incluem as principais unidades prisionais da RMC, como as penitenciárias 2 e 3 e os CPPs (Centros de Progres­são Penitenciária), todos em Hortolândia, além do Centro de Ressocialização de Sumaré e da Penitenciária Feminina de Campinas.

Em todo o Estado também houve aumento na porcenta­gem de evasão. Neste ano de 2019, dos 34.030 detentos be­neficiados em São Paulo pela saída temporária de final de ano, 1.687 (índice de 4,95%) não retornaram para as cadeias onde cumpriam pena. Na vira­da do ano anterior, dos 33.324 beneficiados, 1.333 (4%) não voltaram após o benefício.

À exemplo de 2018, quan­do teve 100% do retorno de beneficiados pela chamada “saidinha”, o CR de Sumaré foi novamente o estabelecimen­to administrado pela SAP na RMC que teve o melhor índice de retorno este ano, com a vol­ta de 97,7% de seus 223 bene­ficiados.

Este ano, o pior índice de re­torno, de 93,02%, ocorreu na Penitenciária 3 de Hortolân­dia, enquanto no ano passado, o pior índice foi na Peniten­ciária 2 do mesmo município – com o retorno de 93,59% dos 131 beneficiados.

 

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