sábado, 20 abril 2024

Justiça mantém prisão de assassino de comerciária

Em audiência de custódia ontem (4), em Amparo, a Justiça decidiu por manter preso Edmilson Manoel Jardim, 43 anos, preso em flagrante na última quinta-feira (3), acusado de crime de feminicídio pela morte da comerciária Queli Aparecida de Simon, 39 anos, casada, mãe de três filhos.

A mulher foi levada pelo suspeito em um carro na hora que chegava à padaria onde trabalhava há 17 anos, em Pedreira, e foi encontrada posteriormente morta em um quarto de motel em Jaguariúna, estrangulada com um lençol.

Horas depois, Edmilson Jardim seria preso após acompanhamento policial na Rodovia Adhemar Pereira de Barros (SP 340), onde ele capotou o Onix branco que dirigia. Socorrido com ferimentos leves, no hospital ele confessou que a comerciária estava morta no quarto do motel Oásis, de Jaguariúna.

O caso foi descoberto quando colegas de trabalho da vítima resolveram olhar as câmeras de segurança da padaria, porque estranharam o atraso de Queli. Foi quando viram que ela chegou bem cedo para trabalhar, como fazia habitualmente, mas antes de entrar na padaria foi aborda pelo homem e levada para o carro.

Uma testemunha disse ter visto o suspeito rondando o local, momentos antes da chegada da vítima. Familiares e amigos da comerciária dizem que não havia relacionamento algum entre a mulher e o acusado do crime.

As investigações que continuam na Polícia Civil indicam que Edmilson Jardim foi usuário de drogas durante anos, teria se recuperado, mas há informação que recentemente teve recaída.

Após a audiência ontem, o acusado foi levado para a Cadeia de Itapira praticamente no mesmo horário em que, no Cemitério Municipal de Pedreira, em meio a muita comoção de dezenas de familiares e amigos, o corpo de Queli foi sepultado.

 
 

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