A Polícia Militar prendeu um homem por porte ilegal de arma de fogo, que também será investigado pelo envolvimento no latrocínio da dona de casa Juliana Alves dos Santos, 37, ocorrido na noite de terça-feira (30), em Sumaré. A arma supostamente usada no crime também foi apreendida. Dois adolescentes já haviam sido apreendidos por participarem do assalto mal sucedido ocorrido na Rua Sebastião Severino da Paz, no Jardim Manchester, em Sumaré, às 19h da última segunda-feira (29).
Segundo a Polícia Militar, uma denúncia anônima dizia que H.M.B.S., conhecido por Zé Prego, 31, estava para sair da cidade porque estaria envolvido no latrocínio da dona de casa. O denunciante ainda informou que o acusado estava com a arma usada no crime.
Os policiais militares começaram a fazer buscas para localizar o acusado e impedir a fuga. Segundo a denúncia, o assaltante havia contratado um serviço veicular de aplicativo para se esconder na casa de sua mãe até a manhã desta quinta-feira (2), e, depois, ir até a capital paulista.
O veículo foi abordado e os policiais descobriram que o acusado estaria na Rua São Francisco Xavier, no Matão. A prisão foi feita aos 9 minutos desta quinta-feira. O acusado tentou fugir, mas foi capturado.
Uma arma de fogo com a numeração suprimida também foi encontrada com o detido. Agora, caberá à perícia apurar se os tiros que mataram a dona de casa partiram desta arma. O acusado foi detido por porte ilegal de arma e também pelo latrocínio.
Policiais também apreenderam dois adolescentes com 16 e 17 anos, residentes em Sumaré, na Avenida Minas Gerais, nas Chácaras Veneza, acusados de participarem do latrocínio, anteriormente. Os jovens foram reconhecidos.
COMO OCORREU
Consta no registro policial que o marido da vítima, o pintor Jair Negrelli, 56, chegava em casa e enquanto guardava a motocicleta na garagem foi abordado por três homens em um veículo Monza bege.
Um dos ocupantes do carro desembarcou, chamou o homem pelo apelido de Alemão e pediu um copo de água. O marido da vítima disse que iria buscar, mesmo não reconhecendo o rapaz. Enquanto tentava fechar o portão, os três assaltantes entraram na garagem.
Dois deles estavam com uma arma de fogo. Temendo por seus familiares, o homem reagiu e começou a gritar. A mulher dele saiu na garagem com um facão e com faca de cozinha na mão para ver o que acontecia.
Um dos criminosos disse à dona de casa que se não soltasse os objetos iria abrir fogo. O marido de Juliana ainda pediu para não fazer isso. O pintor foi colocado dentro da residência com o filho, um estudante de 16 anos, enquanto a mulher permanecia na garagem com os criminosos. Pouco tempo depois, o pintor ouviu disparos. Ao verificar, viu a esposa morta na garagem. Os criminosos deixaram a residência sem roubar nada.
