sexta-feira, 19 abril 2024

Suspeito de assaltar hospital em SP é preso em flagrante

Um dos suspeitos de participar do assalto no Hospital Pérola Byington, na região central de São Paulo, ontem de manhã (22), foi preso em flagrante hoje, depois de ser identificado pelas digitais encontradas em um dos frascos de medicamente que não foi levado. O valor de remédios levados, incluindo os usados em tratamento contra o câncer, é de R$ 500 mil, informou a polícia.

Segundo a Polícia Civil,  dois homens armados fizeram cinco funcionários reféns e roubaram medicamentos do Hospital em ação rápida que aconteceu ontem, por volta de 11h.

Um dos assaltantes estava vestindo um jaleco branco, se aproximou da farmacêutica, no depósito que fica no subsolo de um prédio anexo, e disse que gostaria de buscar um medicamento.

Quando a funcionária perguntou qual, ele passou o balcão, mostrou que estava armado e a levou para os fundos do local.

Enquanto isso, o outro homem pegava os remédios na geladeira e no armário e os guardava em sacos brancos de lixo hospitalar -por várias vezes ele perguntou o valor dos produtos.

Enquanto mantinha a funcionária refém, o de jaleco conversava com um terceiro homem pelo telefone, dizendo que os sacos estavam pesados e por isso precisariam de ajuda para carregar, ainda de acordo com a polícia.

Após pegarem várias medicações, eles foram ao setor de manipulação, renderam um oficial administrativo e perguntaram onde estavam “os quimio”, ou seja, as drogas de quimioterapia, para tratamento de pacientes com câncer. Fármacos do tipo podem custar de R$ 600 a R$ 8.000.

A dupla também fez refém outro farmacêutico e duas auxiliares de enfermagem. Só não levou mais produtos porque, com o peso, os sacos iam rasgando. Não houve vítimas e ninguém foi detido até o momento.

ATENDIMENTO
Para garantir o atendimento aos pacientes, a secretaria estadual de Saúde afirmou que está montando um plano de contingência e que vai providenciar o remanejamento de medicamentos para reabastecer a farmácia do hospital, ligado ao Governo do Estado de São Paulo e considerado referência em saúde da mulher.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde também disse que “repudia qualquer ação que prejudique o atendimento à população usuária do SUS [Sistema Único de Saúde] e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações”.

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