quinta-feira, 25 abril 2024

Governo exige respostas após queda de ponte

O governo italiano exigiu ontem resposta sobre a queda de um trecho de uma ponte na cidade de Gênova, que deixou um número ainda indefinido de mortos. O balanço provisório é de 30 mortos e dezenas de feridos graves.
“Como italiano, farei tudo o que estiver nas minhas mãos para ter nomes e sobrenomes dos responsáveis passados e presentes, porque é inaceitável que na Itália se morra assim”, declarou o ministro de Interior italiano, Matteo Salvini Salvini.
Na mesma linha mostraram-se outros membros do Executivo, formado pelo Movimento Cinco Estrelas (M5S) e pela Liga, como o ministro de Infraestruturas, Danilo Toninelli, que afirmou que “todos os responsáveis pagarão”.
O acidente ocorreu por volta do meio-dia (7h em Brasília), por causas ainda desconhecidas. No entanto, o estado das estradas italianas já é um assunto aberto, e sobre isso Toninelli destacou em entrevista ao canal Sky que a via era gerida pela empresa Autostrade per l’Italia, filial da Atlantia.
Após o acidente, a concessionária italiana explicou, em nota, que estava trabalhando para consolidar a manutenção da estrutura.
Cerca de 200 bombeiros trabalham na área, além de médicos, equipes da Defesa Civil e da Guarda Municipal, que trabalham para retirar todos os escombros e salvar quem possa ter ficado entre as ferragens, o que é a prioridade, segundo as autoridades.
A ponte caiu sobre duas casas, mas elas estavam vazias e que até o momento não há nenhuma informação sobre vítimas que estavam no chão no momento do desabamento.
Entre 30 e 35 carros e três caminhões estavam no trecho que desabou.
A ponte Morandi foi construída em 1967 e passou por uma reforma há dois anos. Em Gênova ela é conhecida como ponte do Brooklyn, em referência a tradicional construção de Nova York.
Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também