sexta-feira, 19 abril 2024

Com liminar e sem acordo, servidores de Hortolândia continuam em greve

A reunião entre o STSPMH (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Hortolândia) e a Prefeitura de Hortolândia no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), anteontem, terminou sem acordo e a greve os servidores foi mantida no município. Entre outras reivindicações, a entidade pedia 7,5% de reajuste nos salários, plano dentário sem custo, mudança da data-base e troca de cesta básica in natura por cartão de compras.
De acordo com o presidente da entidade, a prefeitura não apresentou proposta. A pedido do juiz, o sindicato fez concessões. “Ele perguntou se poderíamos abrir mão de algo. Então, pedimos complementação do reajuste dado pela prefeitura. Eles deram 1,56% e nós pedimos mais 1,29%, plano dentário e a mudança da data-base, mas a resposta da prefeitura foi zero. Não aceitaram”, contou Milton Vianna Pinto.
Segundo o líder sindical, como não houve acordo, a questão foi para um grupo de cinco desembargadores que vai julgar se a greve é legal e verificar a disponibilidade financeira da Administração. “O secretário de Finanças também informou durante a reunião que vai descontar os dias parados”, o que não é aceito pela categoria.
Foi feita assembleia ontem e a greve foi mantida. Os servidores se reuniram de manhã em frente à prefeitura com cartazes, apitos e fizeram um panelaço, contra a falta de diálogo.
A prefeitura conseguiu, há uma semana, liminar que determinou que os servidores “essenciais” voltassem ao trabalho, principalmente os profissionais da saúde, que estariam envolvidos com a campanha de vacinação contra polio e sarampo, que começou na terça-feira em Hortolândia.
A greve chegou ao 10º dia ontem e a prefeitura não comenta o assunto e nem quais são as áreas mais afetadas pela paralisação.
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