quinta-feira, 25 abril 2024

‘Só toca top’ leva pra TV ranking musical

Samba, funk, rock ou MPB. Não importa o gênero musical, o que vale é ser top. Essa é a ideia do programa musical Só Toca Top, que estreou ontem no Multishow e chega hoje à tarde na tela da Globo, com apresentação de Fernanda Souza, 34, e Luan Santana, 27.

Pensado desde o final do ano passado, o programa vai levar ao palco semanalmente as músicas e os artistas mais tocados no país, segundo os rankings mais variados: canções mais tocadas nas rádios, o samba mais bombado na internet e os rocks mais ouvidos no Nordeste são algumas das listas que poderão aparecer em cada episódio.

“Quando a gente começou a brincar por esses universos, pensamos em criar um ranking de artista ou da música, da internet ou do rádio, usando região ou gênero. Era uma infinidade de opções e, assim, nasceu o Só Toca Top, com várias listas num mesmo programa, com todo o tipo de música que você pode imagina”, diz o diretor Raoni Carneiro.

A escolha continua sendo do público e sem passar pela produção do programa. Segundo Carneiro, uma ferramenta, usada também pelas gravadoras, monitora e cruza os dados das rádios e dos ambientes digitais. A partir daí, são formados os rankings. “Os dados não são segredo, a surpresa está no recorte usado naquela semana.”

As listas são recebidas pela produção todas as quartas-feiras e os programas serão gravados às segundas, dando à produção alguns dias para escolher os rankings mais interessantes. Algumas opções, no entanto, serão excluídas no meio do caminho por conta da agenda dos artistas. O primeiro programa terá as mais ouvidas no rádio e os sambas e funks mais tocados.

Para aqueles com mais de 40 anos é difícil não lembrar do Globo de Ouro, que fez sucesso dos anos 1970 e 1980 levando ao palco nomes como Roberto Carlos e Alcione, também de acordo com as seleções das rádios. Carneiro admite a inspiração, mas diz que a precisou ser aprimorada diante da era das redes sociais e dos streamings.

“Nunca foi tão gostoso e tão fácil ouvir música. Não há mais divisão de tribos. Hoje, a gente percebe que a mesma pessoa que ouve samba, escuta rock, sertanejo e forró na mesma playlist”, avalia Luan Santana. “Programa é exatamente isso, uma mistura de gêneros, refletindo o que as pessoas estão ouvindo.”

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