sexta-feira, 19 abril 2024

Adesivos de ‘Fora, Bolsonaro’ dominam looks da Bienal do Livro de São Paulo

O item podia ser visto colado nas roupas de um público variado, entre mulheres, homens, jovens e pessoas mais velhas 

A manifestação política contra Bolsonaro surgiu também entre o público que compareceu ao debate com o líder indígena Ailton Krenak e o escritor português Valter Hugo Mãe (Foto: Nathalia Durval/ Folhapress)

Além dos livros e das filas, outro objeto têm chamado a atenção nos corredores cheios da Bienal do Livro: adesivos com as mensagens “Fora, Bolsonaro” e “Livros sim, armas não” têm dominado os looks dos visitantes do evento, que termina neste domingo, dia 10.

O item podia ser visto colado nas roupas de um público variado, entre mulheres, homens, jovens e pessoas mais velhas. Os adesivos coloridos foram distribuídos na entrada da feira por equipes de três candidatos do PSOL, os deputados Ivan Valente e Carlos Giannaz e a professora Luciene Cavalcante, nomes também estampados nas etiquetas.

A manifestação política contra Bolsonaro surgiu também entre o público que compareceu ao debate com o líder indígena Ailton Krenak e o escritor português Valter Hugo Mãe, em coro puxado pela mediadora, a educadora Cristine Takuá. O encontro foi marcado por brigas e filas de fãs do lado de fora.

Saindo do mundo da política, quem também tem dominado a moda dos visitantes da Bienal do Livro são camisetas com referências a “Stranger Things”, série da Netflix. Usada principalmente por jovens, a roupa parece pipocar em todos os corredores do evento.

Preta e branca, a camiseta traz a imagem de um rosto com chifres, que lembra um demônio, espadas e os dizeres “Hellfire Club”, nome do clube de amigos que se reúne para joga RPG na trama. A estampa, porém, chegou a causar alvoroço entre quem participava de um outro evento ali perto, a Marcha para Jesus.

Vestindo o item temático, a ilustradora Jeyce Nunes, 28, e o designer de games Evandro Parreira, 30, disseram que, nas ruas a caminho da Bienal, receberam olhares e cutucões de pessoas que vestiam roupas do evento religioso vizinho.

“Fomos fuzilados com os olhos, cutucados, senhores apontava para nós. Tudo por causa da camiseta”, disseram. Para somar, colados sobre a roupa estavam os adesivos de “Fora, Bolsonaro”. 

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