sábado, 20 abril 2024
SAÚDE QUE SE VÊ

Altas temperaturas aumentam as chances de doença de pele; veja dicas que ajudam a evitar esse problema

Como evitar o surgimento dos casos de micoses, frieiras, fungos e infecções bacterianas?
Por
João Victor Viana
Vídeo: Reprodução / Rede TODODIA

Mesmo na primavera, o calor em excesso dos últimos dias resulta no aumento da transpiração e da umidade, a presença em ambientes com grande circulação de pessoas são alguns dos cenários propícios para o surgimento de doenças de pele.

A combinação de sol, esportes, mar e piscina são sempre muito divertidas, mas tudo isso faz com que cresçam os casos de micoses, frieiras, fungos e infecções bacterianas, além de irritações e alergias na pele.

A Dra. Tânia Meneghel, dermatologista pela Sociedade Brasileira e Americana de Dermatologia, alerta que “o aumento das temperaturas facilita para que as bactérias e os fungos se multipliquem”, por esse motivo as pessoas sofrem mais com as infecções.

A especialista descreve que uma das doenças mais recorrentes pelo calor é a miliária, a popular ‘brotoeja’, que afeta principalmente as crianças com manchas e bolinhas vermelhas pelo corpo.

É importante se atentar aos problemas causados em decorrência da exposição excessiva aos raios do sol. O principal deles é o envelhecimento precoce. “A barriga das nossas bisavós tinham uma elasticidade normal porque ali nunca foi tomado sol. O câncer de pele também aumenta as chances com o sol”, detalhou a médica.

Além dessas, outras consequências negativas que podem surgir nesse contato com o sol envolvem a sensibilidade da pele de cada um, como por exemplo, as reações fototóxicas e fotoalérgicas. Um erro popular clássico é manusear limões e não lavar as mãos adequadamente o que acaba gerando a aparição de manchas.

DICAS PARA TOMAR OS CUIDADOS IDEAIS

Diante dos alertas para esse momento do ano, é essencial manter os cuidados preventivos. A Dra. Tânia Meneghel destacou alguns deles:

• Ficar em ambiente refrescado;
• Ingerir bastante líquido para se manter hidratado;
• Ter alimentação mais leve, baseada em frutas e verduras;
• Observar se o sol da tarde passa pelo quarto de crianças;
• Cuidar com mais atenção de machucados e secreções purulentas, pois podem piorar;
• Evitar vestir roupas molhadas por muito tempo para evitar micoses;
• Usar protetor solar de, no mínimo, 30 FPS (fator de proteção solar), para aumentar a durabilidade e proteção do produto.

Um dos pontos mais reforçados pela dermatologista foi a constante hidratação, principalmente em crianças e pessoas da 3ª idade. “O idoso geralmente costuma não sentir sede. Além de perder o líquido pela respiração, perde pela transpiração, por isso é muito importante fazer esse equilíbrio”, detalhou.

Existem procedimentos caseiros que ajudam a hidratar a pele, por exemplo, cozinhar amido de milho e colocar na água do banho de uma criança para hidratar a pele. No entanto, a recomendação primordial é cuidar dos problemas com especialistas e não ingerir medicamentos sem a prescrição médica.

Dra. Tânia Meneghel. Foto: Reprodução / Redes Sociais
Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também