Objetivo foi tirar dúvidas de país de alunos a respeito de métodos de ensino
Uma audiência pública realizada neste sábado (23) discutiu as dúvidas dos pais e professores sobre a implantação do projeto Escola Cívico-Militar (Ecim) na EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Professor Jonas Corrêa de Arruda Filho, no bairro Vila Margarida, em Americana.
O projeto da Ecim na cidade, de autoria do vereador Marschelo Meche (PL) na cidade, já foi sancionado pelo prefeito Chico Sardelli (PV) e falta o secretário da Educação Vinicius Ghizini indicar a escola.
A audiência foi promovida por Meche e contou com a presença do deputado estadual Tenente Coimbra (PSL), idealizador do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, e do tenente-coronel Adriano Daniel, comandante da Polícia Militar (PM) em Americana.
Coimbra disse que mais de 70 cidades se inscreveram para o programa e Americana foi uma das poucas contempladas. Segundo ele, todas as fases que dependiam dele, do Governo Federal e do vereador Marschelo Meche, foram realizadas.
“Agora está parado nas mãos do secretário de Educação que já deveria ter indicado a Escola para receber o programa”, declarou.
Marschelo comentou que todas as escolas onde foi implementado o Programa há melhora substancial no ambiente escolar, na nota dos alunos, na disciplina e que isso não impede que haja liberdade e criatividade na sala de aula. “Toda a comunidade só tem a ganhar com a vinda da Escola para Americana”, afirmou o vereador.
De acordo com Meche, a Ecim tem como um dos objetivos dar autoridade máxima ao professor dentro das salas de aulas e a militares aposentados na administração da unidade escolar. “Tudo que é novo dá medo, por isso queremos explicar. O sistema que temos hoje aprisiona, não liberta para um futuro melhor”, disse Meche.
Kátia Marson, de 42 anos, mãe de dois alunos matriculados na escola Jonas é uma das incentivadoras da Escola Cívico-Militar na unidade de ensino municipal. “Essa transformação é uma medida que visa melhorar ainda mais a escola, o aproveitamento dos alunos e também a segurança no local”, comenta.