Pelo menos dois mil veículos, segundo projeções de policiais militares, fizeram parte nesta manhã de sábado (18) de uma carreata organizada por comerciantes de Americana e Santa Bárbara d’Oeste, reivindicando a reabertura do comércio e o fim do isolamento social imposto por decreto do governo paulista.
Os manifestantes percorreram cerca de 15 km, entra a Avenida Santa Bárbara, em Santa Bárbara d’Oeste, passando por Americana, indo até o trevo de acesso à Praia Azul, no km 120 da Rodovia Anhanguera.
Desde a concentração, o manifesto teve buzinaço, jingle em carro de som, e dezenas e dezenas de faixas pedindo o afastamento do governador João Doria (PSDB), acusado pelos organizadores de tentar tirar proveito político da pandemia do novo coronavírus. O protesto, aliás, ocorre dois dias depois de o governador ironizar uma carreata anterior, realizada durante a semana em Americana.
Todos os manifestantes são apoiadores assumidos do presidente Jair Bolsonaro, que tem declarado publicamente há semanas que defende a reabertura do comércio e a manutenção do isolamento social apenas para quem faz parte do grupo de risco.
A carreata partiu da região da loja da Havan, na Avenida Santa Bárbara, região da chamada “divisa” entre as duas cidades. De lá, o grupo acessou a Avenida São Paulo, atravessou a Zona Leste barbarense e depois, já em Americana, seguiu pelas avenidas Carmine Feola, Nove de Julho, Saudade e Antônio Pinto Duarte, até o portal. Em seguida, a carreata prosseguiu pela Via Anhanguera, em uma única faixa, até o trevo do Km 120, no acesso à Praia Azul, onde o protesto foi encerrado.
De acordo com policiais que acompanharam o manifesto, a carreata se estendeu por até 15 quilômetros em todo o percurso. Naturalmente, o trânsito ficou complicado em alguns pontos da cidade.
Os organizadores festejaram o sucesso da iniciativa, dizendo que Santa e Bárbara e Americana organizaram a maior carreata vista no Interior.
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