quinta-feira, 18 abril 2024
QUEBRA-CABEÇA

DIG aguarda perícia no celular e laudo do IML para desvendar morte do professor de Sumaré

O delegado à frente do caso aguarda a perícia no celular do tatuador que confessou friamente o homicídio
Por
Henrique Fernandes
Foto: DIG Americana

A motivação do assassinato do professor Cauê Pozzenato Lima ainda é uma peça do quebra-cabeça que a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana tenta descobrir para finalizar o inquérito. O delegado responsável pelo caso, Dr. Lúcio Antonio Petrocelli, disse que a Polícia Civil aguarda a perícia no celular do tatuador Wesley Carrera dos Santos, de 34 anos, que confessou friamente ter matado o professor de Sumaré sem arrependimento; além do laudo do IML (Instituto Médico Legal) para saber a causa da morte, que deve sair entre 10 a 15 dias.

Wesley está preso temporariamente por 30 dias na Cadeia Pública de Sumaré. O celular de Cauê não foi localizado. “A gente precisa ter provas materiais e testemunhais. Precisamos ver a causa morte. Se foi a pancada, a facada ou a carbonização (o corpo do professor foi localizado carbonizado na Praia Azul). Segundo o autor, eles brigaram no carro. Ele (tatuador) conhecia o professor e falou que o atendeu em várias ocasiões”, disse Petrocelli.

A namorada do tatuador, Paloma Fernanda dos Santos Aguiar, de 30 anos, também foi vista no carro do professor quando o corpo foi carbonizado em Americana. Paloma também foi presa temporariamente e está na Cadeia Pública Feminina de Monte Mor. A mulher alega que foi junto com o namorado porque ele estava nervoso após uso de drogas.

Uma das hipóteses é que tenha sido um crime passional, apesar de negado pelos presos. O delegado informou que as câmeras de segurança que ajudaram a localizar o casal não mostram a residência.

O acusado disse, em depoimento, que a motivação teria sido por conta de uma dívida de tatuagem no valor de R$ 8 mil, mas os familiares e amigos do professor descartam essa possibilidade. “Essa dívida não sabemos ao certo se existe ou se é com tatuagem. Ele falou que o professor o levou pra comprar droga. A questão da dívida precisa apurar”, finaliza o delegado.

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