O governo do Estado anunciou nesta sexta-feira (18) o adiamento da volta às aulas presencias do Ensino Fundamental, antes marcada para 7 de outubro, para 3 de novembro. O governador João Doria (PSDB) informou que as prefeituras seguem com autonomia para retornar quando quiserem.
Na região, as prefeituras de Americana e Nova Odessa, que já descartaram a volta presencial este mês, disseram que ainda não decidiram. Sumaré decidiu manter apenas as aulas à distância. As prefeituras de Hortolândia e Santa Bárbara não se pronunciaram.
Hortolândia vetou esta semana a volta das aulas em 7 de outubro e Santa Bárbara d’Oeste já descartou a volta em setembro.
Campinas também vetou o retorno das atividades presenciais da rede municipal de educação infantil este ano e garantiu a volta apenas do 5° e 9° ano do ensino fundamental presencialmente a partir do dia 7.
Se Hortolândia foi a única da região a “bater o martelo” de que as aulas não voltam tão cedo, o município permitiu o retorno das escolas particulares desde segunda (14).
Sumaré também permitiu a volta das instituições privadas. Americana e Nova Odessa proibiram qualquer aula presencial até outubro.
No anúncio desta sexta-feira, Doria afirmou que o plano da retomada opcional de aulas presenciais escalonadas está mantido para o dia 7 de outubro para alunos do Ensino Médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos) da rede estadual.
Ele também anunciou a liberação de mais R$ 50 milhões para manutenção dos prédios escolares, “para as escolas se prepararem para a volta gradual e responsável às aulas”, através do Programa Dinheiro Direto na Escola, acrescentou.
O Governo decidiu iniciar o retorno pelos alunos matriculados no ensino médio, EJA e nos Ceeja’s (Centros de Educação de Jovens e Adultos) porque são os ciclos de ensino que podem ser mais afetados pela evasão escolar, prejudicando os estudantes mais vulneráveis.
Permitida desde 8 de setembro, com algumas atividades presenciais, a reabertura deve respeitar limites máximos de alunos e protocolos sanitários. Nas redes privadas e municipais, a educação infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental podem ter até 35% dos alunos por dia em atividades presenciais.
Para os anos finais dos ensinos Fundamental e Médio, o limite máximo é de 20%. Na rede estadual, só é permitido o atendimento de até 20% em todas as etapas.