sexta-feira, 19 abril 2024

Fake news agora é crime eleitoral

Disseminar desinformação com objetivo de prejudicar um candidato, as chamadas “fake news”, agora é considerado crime pelo Código Eleitoral, com penas de multa e prisão de dois a oito anos. Mas isso não significa que essa prática não irá ocorrer nas Eleições 2020. A dica de especialistas para candidatos que sejam vítimas de “fake news” é agir rapidamente em resposta. 

Na análise do especialista em marketing político Edinho Baffi, as campanhas precisam ter atenção redobrada com as fake news. Mesmo sendo crime, muitas vezes é difícil identificar e punir os autores. Por isso, é necessário agir rápido. 

“Ao identificar um ataque desse tipo, a resposta precisa ser rápida. É preciso esclarecer a situação ao seu público pelas redes sociais, por todos os meios disponíveis, apresentando argumentos que mostrem para o eleitor que é algo falso. O candidato tem que estar preparado para reagir rapidamente e minimizar os prejuízos”, afirmou. 

O especialista recomenda também que sejam adotadas medidas disponíveis na própria ferramenta, como denunciar a postagem ao Facebook e também às autoridades. 

DEMOCRACIA 

Baffi destacou ainda que as fake news podem ser consideradas uma das principais ameaças às candidaturas, porque elas atacam, geralmente, a integridade e a honra dos candidatos, e isso reflete na imagem. 

“As fake news são uma ameaça ao processo democrático. São cuidadosamente construídas e podem interferir na opinião do eleitor. Fazem parte do arsenal de quem joga sujo”, disse. 

A construção da imagem com coerência, de acordo com o especialista, é primordial para conquistar o voto no dia 15 de novembro. 

“A campanha eleitoral é curta, e o voto é muito disputado. É preciso construir uma mensagem objetiva e clara, transmitir com verdade suas intenções. O candidato tem as redes sociais disponíveis para mostrar quem ele é e mostrar coerência entre trajetória e discurso. O eleitor tem sensibilidade ímpar, e consegue identificar o candidato verdadeiro e o oportunista”, cravou. 

 

Por Leon Botão 

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