quinta-feira, 18 abril 2024

Médicas cubanas de Nova Odessa entram com pedido de refúgio

As quatro médicas cubanas que trabalhavam em Nova Odessa, por meio do programa federal Mais Médicos, protocolaram pedido de refúgio junto à PF (Polícia Federal), em Piracicaba.

Elas decidiram ficar no Brasil mesmo após a determinação do governo cubano para que retornassem ao país de origem.

Com o protocolo de refugiadas, o Ministério do Trabalho emitiu quatro carteiras de trabalho (Carteira de Trabalho e Previdência Social) para as profissionais.

No entanto, para que as cubanas retornem aos atendimentos médicos, precisam se inscrever na nova seleção do Programa Mais Médicos. “Elas têm até sexta-feira para efetuarem a inscrição no Programa sem que precisem revalidar o diploma”, explica o presidente da OAB de Nova Odessa, Alessandre Passos Pimentel.

Ainda de acordo Pimentel, a OAB enviou um ofício para a Prefeitura de Nova Odessa solicitando medidas para que as médicas voltem a trabalhar no Município.

“É interessante para a cidade que as médicas fiquem aqui. Elas já estão familiarizadas com a região e as nossas especificidades”, afirma.

De acordo com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Nova Odessa, na semana passada, o prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza (PSDB) tratou pessoalmente da situação das médicas com o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. “Conforme prometi a elas, estamos dando todo o amparo. Não viramos e não vamos virar as costas, porque elas fizeram muito bem o seu papel em Nova Odessa. Falei com o ministro Aloysio Nunes porque faremos o possível para que tudo termine bem”, ressaltou o prefeito.

Em nota, a Prefeitura de Nova Odessa, por meio do secretário de Saúde, Vanderlei Cocato, disse que não há possibilidade neste momento de as profissionais trabalharem no município.

 
 

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