Animal capturado já morto no Parque Fabrício estava contaminado, confirmam exames; Zoonoses orienta população a evitar contato e percorre casas do bairro para esclarecer moradores
O Setor de Zoonoses da Secretaria de Saúde de Nova Odessa confirmou nesta segunda-feira (8) que um morcego capturado, já morto, em uma residência do Parque Fabrício, estava com o vírus da raiva. O animal foi encontrado em setembro, encaminhado para exames laboratoriais no Instituto Pasteur e os resultados, no final de outubro, confirmaram resultado positivo para a doença.
Devido à confirmação, o Setor de Zoonoses alerta novamente a população para os riscos da doença e como prevenir ou tratar os eventuais casos suspeitos em animais domésticos ou silvícolas.
Devido à confirmação, o Setor de Zoonoses alerta novamente a população para os riscos da doença e como prevenir ou tratar os eventuais casos suspeitos em animais domésticos ou silvícolas.
Além disso, a Zoonoses orienta para a importância de adotar medidas de precaução em caso de encontrar um morcego, vivo ou morto, em situações consideradas anormais – caído no chão, pendurado em janelas, cortinas, em cima da cama, à luz do dia.
A recomendação é não tocar no animal e ligar imediatamente para o Setor de Zoonoses ou a Defesa Civil – nos telefones (19) 3466-3972 ou (19) 99822-9230, respectivamente –, para que uma equipe vá até o local e capture o animal, vivo ou morto.
“Se possível, capture o animal sem tocá-lo, utilizando panos, caixas de papel, baldes ou mantendo-o preso em ambiente fechado até a chegada da equipe municipal”, disse a médica veterinária Paula Faciulli, coordenadora do Setor de Zoonoses.
A recomendação é não tocar no animal e ligar imediatamente para o Setor de Zoonoses ou a Defesa Civil – nos telefones (19) 3466-3972 ou (19) 99822-9230, respectivamente –, para que uma equipe vá até o local e capture o animal, vivo ou morto.
“Se possível, capture o animal sem tocá-lo, utilizando panos, caixas de papel, baldes ou mantendo-o preso em ambiente fechado até a chegada da equipe municipal”, disse a médica veterinária Paula Faciulli, coordenadora do Setor de Zoonoses.
Na sexta-feira (5), os Agentes de Endemias do Município estiveram no Parque Fabrício passando de casa em casa, conversando com os moradores sobre a captura do morcego e orientando em relação à vacinação antirrábica.
“Observamos que vários animais das casas já estão vacinados, isso mostra a responsabilidade que os donos têm pelos seus pets”, ressaltou Paula. Os tutores de animais domésticos, especialmente da região do Parque Fabrício, também têm que estar atentos para a atualização da vacinação de cães e gatos. A vacina antirrábica deve ser feita nos pets a cada 12 meses em uma clínica veterinária.
“Observamos que vários animais das casas já estão vacinados, isso mostra a responsabilidade que os donos têm pelos seus pets”, ressaltou Paula. Os tutores de animais domésticos, especialmente da região do Parque Fabrício, também têm que estar atentos para a atualização da vacinação de cães e gatos. A vacina antirrábica deve ser feita nos pets a cada 12 meses em uma clínica veterinária.
“Lembrando que próximo ao bairro tem uma área verde do IZ (Instituto de Zootecnia), que é bem propícia para ter morcegos, pois eles fazem parte do ecossistema do local”, finalizou a veterinária.
Conforme a Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/1998), morcegos são espécies nativas e não devem ser mortos ou feridos, possuindo grande importância no equilíbrio dos ecossistemas.