Produto à base de nanotecnologia age como biocida que cria uma “blindagem” corporal por 12 horas
A pandemia de Covid-19 vem ganhando força e aumentando o número de pessoas infectadas, além de internações e mortes.Embora os números não sejam comparáveis aos do início da pandemia, graças aos efeitos da vacinação em larga escala, não se pode ignorar o risco desse momento sair de controle.
Os esforços para o combate ao novo coronavírus continuam, até porquê há muitas variantes de preocupação identificadas pela OMS e só no Brasil temos 7 variantes ativas (wuhan, alpha, beta, gama, delta, ômicron e ômicron 2), sendo a ômicron o subtipo que está dominante no País.O apresentador do TODODIA News 1ª Edição, Danilo Bueno entrevistou a química industrial, Kátia Coelho, criadora de uma linha de produtos baseados em nanotecnologia que combatem o Covid-19.
Para a profissional, esse aumento dos casos são reflexos da estação do ano, mas sobretudo são decorrentes de nossas próprias ações: “tivemos um grande aumento dos casos por conta das variantes e também por conta do inverno e uma observação importante é porque deixamos os protocolos de segurança de lado, a gente parou de usar máscara, muitas pessoas não estão usando o álcool em gel, não estão mais se preocupando com a higienização do corpo e dos ambientes, e isso a gente está vendo aí o impacto nas internações e nos aumentos dos casos”.
Graduada em química industrial, Kátia Coelho trabalhou em grandes empresas como UCB Chemicals, Petróleo Ipiranga, Nanling Chemicals, dentre outras.Em 2013, Kátia decidiu investir em seu próprio negócio e assumiu a empresa da família – Ética do Brasil e transformou a empresa em uma indústria química voltada para a pesquisa e o desenvolvimento de inovações em nanotecnologia.
Em 2016, o meio científico já debatia sobre a possiblidade de se chegar uma nova pandemia e que o mundo não estaria preparado para ela, alertava a OMS, despertando uma corrida para encontrar um ingrediente ativo para esse evento.
“A gente já falava no meio científico sobre uma nova pandemia, que não acontecia há muito tempo e já estava estudando soluções para isso.Porém, nós acreditávamos em uma pandemia com uma superbactéria, não um vírus.Então, desde 2016 nós lançamos aqui no Brasil um ingrediente ativo que se chama nanoprata, que é a mesma prata que a gente conhece, porém num (sic) tamanho imperceptível a olho nu e que é eficaz contra 650 microrganismos, inclusive o SARS-CoV-2, que é o vírus causador da Covid-19”, disse.
A partir desse ingrediente ativo nasceu uma família de produtos baseados em nanoprata, cosméticos e de higiene bucal, que garantem uma proteção de 12h, atestados por laboratórios renomados do Brasil e da Espanha.O produto é seguro e não oferece riscos para o uso em crianças, adultos ou mesmo animais, criando uma barreira protetiva ao usuário.
Muitos países, como é o caso do Reino Unido, desistiram da erradicação do coronvarírus, e passaram a entender que conviveremos para sempre com o agente causador da pandemia, assim como hoje convivemos com outros tipos de vírus, como é o caso do vírus da gripe e suas variantes.Assim, a adoção de práticas de higienização e utilização de produtos que garantam uma blindagem corpórea contra o SARS-CoV-2 serão corriqueiros: “vou dar alguns exemplos, só para a gente poder comparar de coisas que a gente implantou nas nossas vidas, no nosso dia a dia, como o cinto de segurança e o preservativo (…) os protocolos de higienização de corpo, vão passar a ser como um desodorante de uso diário”.
Todavia, apesar de iniciativas como as desenvolvidas pela Ética do Brasil que desenvolveu a linha de produtos que aumentam a proteção contra diversos vírus e bactérias. Vale ressaltar que, o uso de produtos de segurança microbiológica mesmo que diariamente, não dispensam a necessidade de vacinação. Afinal, é apenas através da vacinação que nossos corpos adquirem imunidade para enfrentar os agentes patógenos em caso de infecção.
Você pode conferir esta entrevista na íntegra através do canal da TV TODODIA no YouTube @tvtododia.oficial.
