Bilhete Único Comum passa de R$ 4,55 para R$ 5,15 a partir de segunda-feira (3); segundo a prefeitura, preço estava sem alterações há dois anos e cinco meses
Transporte coletivo terá tarifas reajustadas em Campinas a partir de segunda-feira (Foto: Divulgação)
Viajar de ônibus do transporte coletivo urbano em Campinas fica mais caro a partir da próxima segunda-feira (3). As tarifas do transporte público municipal serão reajustadas em 13,16%, em média.
Com os novos valores, a tarifa do Bilhete Único Comum passa de R$ 4,55 para R$ 5,15 (0,60 de aumento); o Vale Transporte custará agora R$ 5,60, antes era R$ 4,95. Já o Bilhete Único Escolar sobe de R$ 1,82 para R$ 2,06; e o Bilhete Único Universitário passa, agora, a R$ 2,58, antes custava R$ 2,28.
Os usuários das linhas Circular-Centro (conhecida como Linhão da Saúde) que pagavam R$ 3,30, a partir do reajuste pagarão R$ 3,73.
Já o pagamento da 2ª integração no sistema vai de R$ 0,40 para R$ 0,45.
Segundo a prefeitura, que publicou nesta quinta-feira (30) o decreto do prefeito Dário Saadi (Republicanos) com o reajuste, as tarifas não sofriam alteração no preço há dois anos e cinco meses (desde junho de 2019).
Ainda de acordo com a administração, o reajuste aplicado agora tem índice menor do que a inflação acumulada no período. “Enquanto o índice acumulado foi de 16,52% de julho de 2019 a novembro de 2021, o reajuste aplicado às tarifas foi, em média, de 13,16%”, argumenta a prefeitura.
Além da inflação, em crescente alta, outros fatores que motivaram o reajuste, segundo a prefeitura, foram o aumento dos insumos que compõem a tarifa do transporte.
Somente o diesel acumula aumento de 69,58% no período de junho de 2019 a dezembro de 2022.
Os trabalhadores do setor também tiveram aumento de 10% em seus salários neste mesmo período – e a mão de obra é outro item com impacto de 40% no custo operacional.
Os trabalhadores do setor também tiveram aumento de 10% em seus salários neste mesmo período – e a mão de obra é outro item com impacto de 40% no custo operacional.
A pandemia também fez o número de passageiros despencar, o que resultou em menor receita em tempos de custos bem superiores aos anos anteriores.
