Um ano após implantação do sistema na Capital, para interior não há data
Não há previsão de implantação de câmeras de monitoramento nos uniformes dos policiais militares da RMC (Região Metropolitana de Campinas). A informação é da assessoria de imprensa da Polícia Miltiar do Estado de São Paulo.
Há um ano, por decisão do Governo do Estado de São Paulo, a Polícia Militar implantou as câmeras portáteis acopladas nos uniformes dos policiais, em 131 batalhões, entre eles na Capital, com o objetivo de registrar a conduta dos policiais e das pessoas que são abordadas.
De acordo com o Comando de Policiamento do Interior, a aquisição das Câmeras Operacionais Portáteis (COP) está em processo de licitação. “Quanto a aquisição das COP’s, encontra-se em processo de licitação, sem previsão para conclusão”, afirmou a assessoria. Com isso, até a seleção da empresa fornecedora dos equipamentos, não há previsão de quando a Polícia Militar da região irá receber as COPs.
O programa Olho Vivo da PM foi implementado em 2021, com o início do monitoramento dos policiais em junho do mesmo ano. As câmeras gravam automaticamente e interruptamente, sem a necessidade manuseio manual. Não é permitido que o policial desligue a câmara durante a operação.
ESTATÍSTICAS
Segundo pesquisas feitas pelo portal UOL, o uso do equipamento nos uniformes dos agentes mostra uma queda de 80% na letalidade policial, entre junho de 2021 e maio de 2022.
“Entre junho de 2021 e maio deste ano, os 19 batalhões registraram 41 mortes por intervenção policial, contra 207 nos 12 meses anteriores ao início do programa”, explica o portal.
Até o mês passado, com um ano do programa, 131 batalhões do estado de São Paulo já haviam aderido as câmaras de monitoramento nos uniformes dos policiais militares. Segundo pesquisa do Datafolha realizada em julho, no estado de São Paulo, 91% das pessoas ouvidas na análise aprovam o uso de câmeras no uniforme. O sistema já foi implantado também nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. São Paulo foi o pioneiro na implantação, com o objetivo de reduzir a letalidade durante a abordagem policial.
