Após dois meses em queda e três semanas em estabilidade, a taxa de ocupação das UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) no estado de São Paulo foi de 78,5% para 81,9% em dez dias, segundo dados do governo paulista.
Na terça-feira (18), último dia de estabilidade, o índice estava em 78,5%. Nesta sexta-feira (28), o estado tem 81,9% dos leitos ocupados. Na sexta passada (21), eram 79,2%, e duas sextas atrás (14), 78,31%. Nas três semanas anteriores, o índice oscilava entre 78,2% e 78,5%.
São Paulo vive desde o dia 18 de abril a fase de transição, que permite a abertura de estabelecimentos comerciais e de serviços das 6h às 21h, com 40% da capacidade. Ela deveria ser encerrada em 30 de abril, mas seu término foi prorrogado três vezes.
Com o aumento no número de internações, o governo do estado recuou sobre o encerramento, e a etapa, que acabaria em 30 de maio, vai até 14 de junho. Segundo o governador João Doria, os indicadores da pandemia recomendam cautela neste momento.
O índice de isolamento social permaneceu estável durante a última semana, marcando entre 40% e 41%, a mesma média das últimas três semanas, com exceção da sexta-feira (7), quando chegou a 39%.
Nesta quinta-feira (27), o nível se manteve em 40%, o mesmo valor da quinta (20) passada e da retrasada (13).
Por outro lado, houve uma leve diminuição no congestionamento da capital paulista, segundo dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Foram registrados 79 km de lentidão ontem, enquanto na semana passada, foram 87 km, e duas semanas atrás, 82 km. O volume de carros pouco mudou: cerca de 6,45 milhões estavam nas ruas nesta quinta, enquanto na semana passada e na retrasada foram 6,5 milhões.
Nos ônibus as mudanças não foram significativas, pois 1,89 milhão de passageiros circularam nesta quinta, contra 1,9 milhão da quinta passada. Há 15 dias, o número de pessoas nos coletivos foi levemente menor, com 1,84 milhão.
