sábado, 23 novembro 2024

Estoque de maconha acaba em lojas do Canadá em 16h

Poucas horas após o Canadá ter liberado o uso recreativo da maconha, na última quarta-feira, muitas lojas já estavam sem a droga no estoque, segundo informações de jornais locais.

A CBC News relata que uma loja na província de Terra Nova e Labrador, primeiro lugar a começar a vender a substância, ficou sem o produto logo após as 16h do primeiro dia em que a sua venda foi liberada.

“É uma notícia muito ruim, aos meus olhos. Fiquei sem a droga às 16h20, acredite ou não”, afirmou Thomas Clarke, dono da loja, ao jornal, referindo-se ao horário associado ao consumo da droga. “Estou um pouco chocado por ter esgotado tão rápido e também muito chateado por não ter o produto para todos.”

O homem afirmou que não sabe quanto tempo levará para reabastecer o estabelecimento.

Outras lojas da província também enfrentaram o mesmo problema, diz a CBC, em lugares como as vilas de Gander e Grand Falls-Windsor.

Quem conseguiu a droga teve que ter paciência. Em Montréal, na província de Québec, centenas de pessoas tiveram que enfrentar uma fila para entrar em uma loja no centro da cidade ontem, segundo o The Montreal Gazette. Muitos, no entanto, voltaram para casa sem a droga.

Segundo a SQDC (Sociedade de cânabis de Québec, responsável pelo comércio da droga na província), mais de 12,5 mil transações foram realizadas em suas lojas físicas na quarta, enquanto mais de 30 mil foram feitas online.

Em Ontário, na Colúmbia Britânica e em Nunavut, a droga também se esgotou em plataformas de venda online em poucas horas na quarta, relata o site Vice. Alguns sites chegaram a sair do ar por causa do grande tráfego de usuários.

A comercialização ainda não foi totalmente liberada em todos os lugares do Canadá. Em Toronto, maior cidade do país, a venda é feita apenas para moradores em um site do governo. As lojas só abrirão em abril. Vancouver também ainda não tem lojas legalizadas.

A liberação foi anunciada em abril do ano passado. O governo federal está investindo 274 milhões de dólares canadenses (R$ 717 milhões) para impor as novas leis e desestimular motoristas a dirigir sob o efeito da droga.

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