O empresário Cristiano Aro, da Aro Contabilidade, segue no CDP (Centro de Detensão Provisória) de Americana, após ter sido preso anteontem pela Polícia Civil no âmbito de uma operação deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP-ES (Ministério Público do Estado do Espírito Santo), que investiga fraudes em combustíveis e evasão fiscal, com prejuízo aos cofres públicos.
A defesa do empresário foi procurada e, na tarde de ontem, disse que não vai se manifestar.
Buscas realizadas com autorização da Justiça na casa e no escritório do empresário, no Jardim São Paulo, resultaram na apreensão de três veículos, documentos, computadores, celulares e uma arma calibre 380 com o registro vencido.
De acordo com o MP-ES, as investigações continuam em andamento e, por isso, o órgão não divulga nomes nem envolvimento dos acusados.
Ao todo foram presas 17 pessoas na operação, sendo 14 no Espírito Santo e três em São Paulo. Duas pessoas são consideradas foragidas, todos com mandados de prisão preventiva em aberto: Carlos Alberto Barbosa de Souza, de 51 anos, e Wellington Jorge Baldi Moreira, de 40 anos. Carlos Alberto tem mandado de prisão em aberto pela acusação de ser um dos gerentes que comandava o esquema de adulteração de combustíveis no Espírito Santo.
O objetivo da operação, batizada de “Lídima”, é desarticular uma organização criminosa que atua no setor de combustíveis e colher provas da fabricação, distribuição e comercialização de combustível adulterado, além de fraudes de ordem fiscal.
Um dos crimes cometidos era a adulteração de gasolina e álcool com solvente e água.