Para evitar uma eliminação precoce e, pelo segundo ano consecutivo, na última divisão do estado, o Rio Branco precisa vencer o Guarulhos, hoje, às 10h, no estádio Décio Vitta, pela última rodada da segunda fase da Bezinha. Em caso da conquista dos três pontos, vaga direta à próxima etapa, porém, qualquer outro resultado fará com que o Tigre não dependa mais de suas forças para classificar pelo índice técnico e manter vivo o acesso à A-3 de 2020.
Em função da necessidade de vitória, o técnico do alvinegro, Marcos Campagnolo, abre mão do esquema com três zagueiros e arma a equipe com um trio de frente, tendo Bismarck, meia de origem, improvisado como um atacante de beirada, em função de Davi e Lucas Duni não estarem clinicamente cem por cento. No meio, o volante Maranhã, suspenso, dá lugar à Rafael Cursino, artilheiro do time.
O destaque riobranquense e principal esperança do torcedor para ver a equipe sair da má fase – venceu apenas um dos cinco jogos disputados nessa fase – é o meia Felipinho, autor de quatro gols nas últimas quatro partidas. Mesmo com problema crônico no joelho, ele vem sendo o melhor jogador do TIgre na competição. No Guarulhos, que avança sem depender do índice se empatar em Americana, o técnico Edu Miranda não poderá contar com o zagueiro-artilheiro Machado, suspenso, que abrirá espaço para a estreia de Luiz Demathê. Em contrapartida, Douglas Valle, artilheiro do time, está de volta após cumprir automática no empate, em casa, diante do Marília.
O elendo do Tigre está mais que confiante. Mesmo porque o time pode conseguir a classificação mesmo se não vencer. Na atual fase, são seis grupos com quatro equipes. Os dois primeiros de cada grupo estão garantidos na próxima fase. Serão 12 times, no caso. Acontece que os quatro melhores times classificados em terceiro lugar de cada grupo também vão estar na terceira fase da Bezinha, e eles serão conhecidos pelos critérios de desempate. Serão 16 times ainda briga pelo acesso à A3.
