O fim começou. Estamos vivendo a etapa derradeira da história. O início do fim foi marcado por um evento portentoso ocorrido na cidade de Jerusalém, no dia da Festa de Pentecostes.
O médico Lucas, depois de acurada pesquisa, registrou o evento assim: “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”.
O evento marca definitivamente a descida do Espírito Santo sobre a igreja. Foi um acontecimento inaugural. A era do Espírito Santo – o Deus que habita em nós, que está em nosso meio.
Ele é aquele que não se deixa definir. Ele é aquele que age promovendo a unidade da igreja. Uma unidade na comunicação. Passam a falar em outras línguas, mas todos compreendem em sua língua materna. Unidade na comunicação.
Ele é aquele que capacita a igreja. Na promessa de Jesus, o Espírito Santo viria sobre seus discípulos, dando-lhes poder para serem suas testemunhas em todos os lugares.
Os apóstolos eram, em sua maioria, homens simples, iletrados, mas homens capacitados, plenos do Espírito Santo. Homens plenos do Espírito Santo fazem proezas. São capazes de virar o mundo de cabeça para baixo. Foi exatamente a presença do Espírito Santo sobre a igreja que, apesar dela, possibilitou a mesma atravessar os séculos e continuar sendo testemunha do amor de Deus.
O Espírito Santo é aquele que sonda os nossos corações. Sonda nossa consciência. Ele é como o vento, sopra onde quer. Neste último domingo de maio, relembramos aquele dia especial em que Deus visitou seu povo derramando sobre eles o doce Espírito Santo.
Vem, Espírito Santo! Vem sobre nós! Enche-nos de tua presença!
