Avivar é tornar mais vivo, excitar, estimular, animar. O substantivo “avivamento”, geralmente é usado por pretensos teólogos que não sabem nada de teologia. O tema é recorrente no meio evangélico brasileiro, resultando sempre em confusão e em situações sem sentido.
Contudo, a ideia de avivar é boa. Traz ânimo e estímulo. Pensei então em avivar coisas mais simples e necessárias ao nosso dia a dia. Avivar o sorriso, por exemplo.
Tem algo mais belo que um sorriso? Sorriso aberto, sincero, escancarado. Como canta Ivan Lins: “sua risada mais gostosa”. Assim, proponho o avivamento do sorriso. Não faz mal a ninguém e não tem contraindicação.
Pensei também em avivar a ternura. Ternura é meiguice, afeto, carinho. Ternura é tudo de bom. Precisa ser avivada sempre. O mundo está precisando de ternura.
Nossas cidades, nossas relações pessoais, tudo e todos precisamos de ternura. Não podemos deixar a ternura esmorecer, esfriar. Não há lei contra o aumento da ternura. Pratique ternura sem moderação.
Pensei também em avivar o respeito e a tolerância. Eles estão diminuindo no planeta. Numa sociedade civilizada e fraterna, o respeito e a tolerância precisam de um contínuo avivamento. Somos humanos. Somos iguais e diferentes ao mesmo tempo.
Aprendemos com o igual, mas também com o diferente. Porém, respeito e tolerância têm que ser estimulados sempre. Quando eles diminuem, o ódio cresce, o amor esfria. Respeito e tolerância também não têm contraindicação. Podem ser praticados sem moderação.
Deixemo-nos levar pelo Espírito do Criador. Ele produz em nós frutos bons como: amor, paz, paciência, bondade, generosidade, fidelidade, tolerância e autocontrole. Não existe lei contra nenhuma dessas coisas. Elas podem e devem ser avivadas em nós em abundância.
Avivemos em nós coisas simples, boas. Peçamos a ajuda daquele que nos criou e nos fez ser alma vivente. Afinal, avivamento vem sempre dEle. Aviva em nós, Senhor, coisas boas, simples. Valores que, em nós avivados, farão o mundo melhor.
É isso!
