sábado, 23 novembro 2024

Assassinato no Carrefour: Testemunhas dizem ter sido importunadas

Clientes do Carrefour em Porto Alegre (RS) disseram à Polícia Civil que foram importunadas dentro do supermercado por João Alberto Freitas, 40, espancado até a morte no local. Segundo os relatos das testemunhas, as importunações ocorreram em ocasiões anteriores ao dia do homicídio.

A delegada Roberta Bertoldo, que investiga o caso, afirmou que as testemunhas procuraram espontaneamente a Polícia Civil para relatar os episódios. Ela afirma que novas imagens de vídeo das câmeras de segurança do Carrefour estão sendo analisadas para verificar a veracidade dos relatos.

A delegada ressaltou que, mesmo que as importunações sejam confirmadas, estes fatos “não alteram absolutamente nada o fato de ter havido um homicídio”.

Mais de 40 pessoas já foram interrogadas pela polícia, que aguarda laudo pericial para concluir o inquérito.

“[As testemunhas] referiram que a vítima era alguém que, por vezes, costumava causar algumas intercorrências no mercado, importunando algumas pessoas que lá estavam”, disse a delegada.

Um dos seguranças presos pelo crime disse à polícia que não houve discussão com a vítima antes da agressão. Ele afirmou também que não teve a intenção de matá-lo. Logo após a prisão em flagrante, ele havia optado por permanecer em silêncio. Porém, na última sexta-feira (27), falou durante cerca de quatro horas em depoimento à Polícia Civil. “A intenção dele [segundo o depoimento] era tão somente de imobilizar a vítima, em razão de que, depois de ela tê-lo atingido com um soco, teria ficado extremamente agressiva”, relatou a delegada.

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