O Plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) elegeu nesta quarta-feira (9) para presidir a Corte e o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o ministro Luís Roberto Barroso.
Barroso sucede a ministra Rosa Weber, ficando no cargo pelos próximos dois anos. O ministro Edson Fachin será o vice-presidente do Tribunal, ambos tomando posse no dia 28 de setembro.
De acordo com o Regimento Interno do STF, o Plenário deve eleger os novos dirigentes na segunda sessão ordinária do mês anterior ao do final do mandato do atual presidente. A votação seguiu a tradição de eleger o ministro mais antigo que ainda não tenha ocupado a Presidência e a Vice-Presidência.
Rosa Weber termina seu mandato no dia 2 de outubro. Na data, a ministra terá completado 75 anos e terá que se aposentar de forma compulsória.
Ainda não há sugestões de quem possa substituir a ministra, mas durante a posse do novo ministro Cristiano Zanin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deu a entender que irá escolher uma mulher para o cargo.
Em nome do Tribunal, a ministra Rosa Weber disse estar feliz em anunciar os colegas aos novos cargos. “Permito-me desejar aos dois uma gestão profícua, muito feliz e com todo êxito, como eu tenho convicção absoluta que será. Parabéns”, disse Weber.
Barroso agradeceu a escolha dos colegas e disse que recebe a tarefa com imensa humildade e consciência do peso desta responsabilidade. “Prometo dignificar essa cadeira. A vida me deu a benção de servir ao Brasil sem ter nenhum outro interesse ou propósito que não o de fazer um país melhor e maior, e, na medida do possível, disseminar o bem e a justiça”, disse.